Um conjunto de regras em negociação com o Ministério de Minas e Energia deverá estimular o aproveitamento do carvão mineral na geração de energia e deflagrar projetos de termelétricas que utilizam o combustível. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, são três as principais demandas que a entidade gostaria de ver atendidas já para o próximo leilão de energia nova, em julho: limite mínimo de operação anual em 40% da capacidade da usina, ampliação do prazo de contratação de energia dos atuais 15 para 30 anos e alongamento nos financiamentos do BNDES.
'As regras para usinas a carvão precisam ser diferentes', diz Zancan. De acordo com ele, essas mudanças tornariam o investimento em térmicas mais atrativo, sem grande impacto no preço do MW/hora, que ficaria em torno de R$ 140,00. Também aproveitariam o impulso favorável que a demanda de energia deu ao carvão em nível mundial. Outra proposta da ABCM é a retomada das pesquisas geológicas no país, paralisadas desde 1992.
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Correio do Povo, 17/03/2008)