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febre aftosa
2008-03-14

A 35ª reunião da Comissão Sul Americana contra a febre aftosa será aberta oficialmente às 9h de hoje, no hotel Embaixador, na capital gaúcha. Representantes de 11 países sul-americanos buscam mecanismos eficazes para erradicar a febre aftosa do continente. Neste cenário, o Rio Grande do Sul aparece como estado modelo de sanidade animal e de referência na qualidade da carne produzida. Condição que é reforçada pelo deputado estadual Jerônimo Goergen (PP), um dos articuladores para trazer esta edição da Cosalfa para o Estado.

Para o coordenador da Frenteagro da Assembléia Legislativa, é hora de reafirmar a meta de manter o Estado uma zona livre de febre aftosa: “Fico feliz que a Cosalfa está atingindo o maior número de inscrições dos últimos anos. Naturalmente, o tema sanitário para nosso país e América Latina como um todo é vital para ampliação de mercado e garantia de renda para nossos agricultores”, diz o deputado.

Durante os seminários, que começaram na segunda-feira, foram estabelecidas diretrizes para serem encaminhadas ao evento, que tem como tema principal este ano América do Sul livre de febre aftosa - novos paradigmas. Para o coordenador técnico da Cosalfa, Vítor Saraiva, é necessário padronizar a forma de tratamento da doença nos países do continente. “Há diferenças em relação ao encaminhamento de soluções na América do Sul. Queremos mostrar a situação atual de problemas e como achamos que poderíamos alcançar o objetivo de ter o continente livre de aftosa.

Precisamos, a partir daí, definir como deve ser a vigilância e a fiscalização. Esperamos que a Cosalfa tome ao final dos debates o assunto como uma resolução”. A 35ª edição da Cosalfa ocorre até amanhã, no hotel Embaixador, em Porto Alegre.

Brasil almeja status de área livre da doença até o fim de 2009
Alcançar o status de área livre de febre aftosa em todo território nacional até o fim do ano que vem é o desafio do Departamento de Saúde Animal (DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que coordena o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa). As ações e as estratégias para erradicar essa doença nos países da América do Sul são avaliadas, esta semana, na 35ª Reunião da Comissão Sul-Americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), em Porto Alegre.

A febre aftosa chegou ao Brasil por volta do ano de 1870. Os primeiros casos foram registrados no Rio Grande do Sul. A incidência da doença no Brasil estava relacionada a uma grande epidemia ocorrida na Europa, onde era conhecida desde 1546, e resultou da importação de bovinos do velho continente.

O combate à febre aftosa, de forma organizada, começou no Brasil em 1919. Mais tarde, em 1934, o Governo Federal aprovou o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal com as medidas de prevenção para as doenças dos animais, incluindo a febre aftosa.

Em 1963, o Governo Federal instituiu a Campanha Contra a Febre Aftosa (CCFA), coordenada pelo Mapa. Dois anos depois, foi implantado o Programa de Combate à Febre Aftosa, primeiramente, no Rio Grande do Sul e, em seguida, estendido aos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e Sergipe. Atualmente, o Pnefa abrange todas as unidades federativas do Brasil.

A febre aftosa é uma doença que preocupa os países, não por oferecer risco à saúde humana, mas pelo prejuízo econômico que traz aos criadores dos rebanhos e aos países exportadores de carne in natura. Os mercados importadores de carne se fecham ao primeiro sinal dessa enfermidade. A febre aftosa também pode atingir suínos, ovinos e caprinos, mas em menor proporção.

(Diário Popular, 13/03/2008)


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