Com participação e compromisso, moradores colocam em prática uma solução rentável e sustentável contra a devastação da flora e da fauna. Comunidades da Reserva Nacional Pacaya-Samiria, na Amazônia peruana, com o apoio da Fundação Pró-Natureza, construíram um modelo de conservação que, além de proteger espécies em vias de extinção, permite gerar renda a partir dele.
O biólogo Javier Noriega, Diretor do Programa Noreste de ProNaturaleza, no Peru, e integrantes de sua equipe interdisciplinar participarão do fórum virtual "Programa Noreste de ProNaturaleza: Inovação para gerar renda e conservar o meio ambiente" que será realizado na sexta-feira, 14 de março, das 9:00 às 17:00 horas do Chile (das 13:00 às 21:00 horas GMT) através do site http://www.risalc.org .
O objetivo do fórum é divulgar o projeto "Programa Noreste de ProNaturaleza: Experiência comunitária para o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente na Reserva Nacional Pacaya-Samiria", localizado na reserva de mesmo nome, no estado de Loreto. Impulsionado pela organização não governamental Pró-Natureza, o programa foi um dos 12 projetos finalistas entre 1000 inscritos no ciclo 2005-2006 do concurso "Experiências em Inovação Social", organizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com apoio da Fundação W.K. Kellogg .
Dentro dos 2 milhões de hectares da Reserva, o projeto conseguiu o repovoamento de palmeiras e seu aproveitamento sem cortes; a sobrevivência das tartarugas tarijayas, que se reproduzem graças a ninhos protegidos que a própria comunidade constrói e cuida, beneficiando-se com a venda dos ovos que cultivam além da quota estabelecida pelas autoridades ambientais; e dos peixes paiches, pescados na sua fase adulta depois da etapa de reprodução.
Observa-se o grande nível de compromisso dos moradores no fato de a própria comunidade assumir a responsabilidade da vigilância desta ampla região - tarefa impossível se exercida somente pelo setor público. Neste momento, o grande desafio consiste em trabalhar com o setor público, a fim de criar cadeias de comercialização para estes produtos que assegurem maior renda para os habitantes destas distantes áreas da Amazônia.
Os documentos descritivos do projeto, bem como a documentação de apoio elaborada pela Divisão de Desenvolvimento Sustentável e Assentamentos Humanos da CEPAL, já estão disponíveis na página do fórum na internet.
Para participar: entre na RISALC da CEPAL ou acesse aqui.
Para mais informação, entre em contato com Marco Ortega da CEPAL ou pelo telefone: (56-2) 210-2272; ou pelo e-mail: marco.ortega@cepal.org
Ampla informação sobre o projeto CEPAL/Kellogg "Experiências em Inovação Social" está disponível aqui . Para mais detalhes entre em contato com lezak.shallat@cepal.org ; telefones: (562) 210-2060/2451/2263.
(ONU Brasil, Rebia, 12/03/2008)