Com a abertura da temporada de pesca no Rio Grande do Sul, o Ibama/RS intensificou a fiscalização em áreas especialmente vulneráveis, como o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na região Sul do Estado, entre os municípios de Tavares e Mostardas. O parque, com cerca de 33 mil hectares, é Área de Preservação Permanente, e foi criado por lei federal em 1985. Técnicos do Ibama informam que estão atuando três equipes na fiscalização, com um total de 15 funcionários. O principal problema é a pesca do camarão, alvo de embarcações de fora da área onde vivem famílias, nas vizinhanças do parque. A pesca apenas é permitida para subsistência dessas pessoas, de acordo com o plano de manejo feito para a região, mas alguns moradores acabam acobertando ações de grandes piratas da pesca. A ação do Ibama tem o apoio da Marinha, por meio da Capitania dos Portos. Outro problema que está merecendo atenção especial do Ibama é o loteamento ilegal em área do próprio parque.