Nas duas últimas semanas, o Escritório Regional do IBAMA em Rio Grande apreendeu 43 redes de arrasto de prancha (rede de pesca de fundo) na Lagoa dos Patos. As redes estavam em botes e são utilizadas (ilegalmente) para pescar camarão.
Segundo o chefe do Esreg, analista ambiental Sandro Klippel, este petrecho de pesca é predatório e sua utilização é proibida tanto na Lagoa dos Patos como em todas as águas interiores do Brasil. Somente na sexta-feira (07/03) uma equipe de nove pessoas (eles contaram com o apoio de quatro servidores do Parque Nacional da Lagoa do Peixe) apreenderam (apenas em São José do Norte) 11 redes.
Na operação de fiscalização o grupo utilizou duas lanchas a motor para o transporte do pessoal e uma terceira (sem motor, a reboque) para transportar o material apreendido. Sandro Klippel destaca que o objetivo destas operações realizadas nos municípios de Rio Grande e São José do Norte é retirar as redes predatórias do uso, como uma campanha de "desarmamento ambiental", explica. Todas as redes apreendidas estão depositadas no Escritório do IBAMA em Rio Grande, e ao final do processo administrativo podem ser destruidas.
(Ibama/RS, 11/03/2008)