(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
aterros sanitários
2008-03-10

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deferiu, na última segunda-feira (03/03), liminar favorável à suspensão da licitação do consórcio intermunicipal do lixo, composto por Curitiba e mais 15 municípios da região metropolitana. A licitação estava prevista para ocorrer no mesmo dia da decisão do STJ.

O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, na última semana de fevereiro, concedeu liminar em ação proposta pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) para impedir a licitação. Mas, três dias depois, o próprio TJ cassou a liminar que concedera anteriormente, liberando a realização do processo de licitação. Com isso, a decisão foi para o STJ, que anulou a decisão do tribunal.

Para o coordenador jurídico e de relações institucionais da Abrelpe, Carlos Silva Filho, faltou planejamento para realização do processo e está em cima da hora. O aterro existente para armazenar a geração dos resíduos sólidos das 16 cidades, Aterro da Caximba, tem vida útil até dezembro, conforme termo de ajuste e conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público e as cidades.

“Por que não planejaram antes? Por que não elaboraram um relatório de planos de resíduos sólidos?”, questiona o coordenador jurídico da Abrelpe. O Aterro da Caximba iniciou suas atividades em 1988 e tinha vida útil para 11 anos (até 1999), mas, após estudos e readequações, essa foi estendida para dezembro de 2008. “Se a Justiça não liberar, Curitiba e as cidades não terão local adequado para os lixos”, conclui Silva Filho.

A Abrelpe alega que o local para armazenar os resíduos em substituição ao atual não foi indicado no edital de licitação. Essa indicação é “indispensável” porque “influencia de maneira direta a elaboração da proposta de preço” além “da aferição das particularidades topográficas do local”, argumenta a entidade em seu recurso ao STJ.

De acordo com o procurador-geral de Curitiba e representante jurídico do consórcio, Ivan Bonilha, há dois caminhos para se tomar para derrubar a decisão do STJ. “Apressar o julgamento da reclamação – e nós temos muita convicção de que vai prevalecer [o processo de licitação] –, ou apressar um mandato de segurança, do mérito da causa, em primeira instância”. Ele prevê que nos próximos dias terá uma definição de qual será a escolha.

O procurador discorda de que não houve planejamento por parte dos municípios e do questionamento sobre o terreno para instalação do aterro: “Houve um debate de técnicos, buscamos novas tecnologias em outros países e, com a nova lei de saneamento, foi entregue um estudo de políticas de resíduos sólidos no dia 22 de fevereiro pelas 16 cidades. A não-identificação do terreno para se fazer a planta de tratamento de resíduos sólidos foi para que o próprio consórcio possa pagar.” Segundo Bonilha, há cinco terrenos em Curitiba com possibilidades para receber o empreendimento.

O secretário do Meio Ambiente de Curitiba, José Antonio Andreguetto, defende que o modelo escolhido pelo consórcio não deve ser chamado de aterro e afirma desconhecer qualquer proposta parecida no Brasil.

“Não é um aterro, mas uma planta de tratamento de resíduos urbanos”, diz. “Se der certo, estaremos virando a página na história de resíduos no país. Nós priorizamos algumas técnicas mínimas para aproveitamento e tratamento de 85% do total coletado.” Para os 15% restantes, segundo o secretário, a expectativa é que alguém apresente uma técnica que, segundo ele, não foi encontrada. “Caso não [tragam uma nova técnica], que seja armazenado em aterros, com efluente zero”, conclui.

(Por Petterson Rodrigues, Agência Brasil, 09/03/2008) 


 


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -