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Greenpeace governo Bush
2008-03-07
Presidente dos EUA insiste na energia nuclear e em reduções voluntárias de emissões na luta contra o aquecimento global, ignorando mais uma vez a viabilidade das energias renováveis

A capital norte-americana sediou de terça até ontem (06), a Terceira Conferência Internacional de Energias Renováveis.  Evento importantíssimo para a segurança energética e o desenvolvimento dos mercados de fontes renováveis, a conferência atraiu a presença de 80 ministros de meio ambiente e a representação de 120 países.

Apesar disso, as esperanças de elaboração de um plano internacional de ação, contendo metas ambiciosas e projetos claros para as energias renováveis, foram abaladas hoje de manhã pelo presidente dos EUA, George W. Bush.  Em seu discurso oficial, Bush insistiu em soluções falsas como energia nuclear e ações voluntárias para reduzir emissões de gases estufa ao invés de assumir a utilização maciça de energias renováveis e a eficiência energética como resposta ao aquecimento global.  "Bush continua a promover o vazio, assim como tem feito em seus encontros com outros grandes emissores, a fim de divergir das negociações climáticas lideradas pela ONU", disse Sven Teske, especialista em energia do Greenpeace Internacional.

A Terceira Conferência Internacional de Energias Renováveis de Washington é parte de um processo paralelo iniciado em Johanesburgo em 2002.  Por não tratar-se de um evento oficial das Nações Unidas, não pode gerar compromissos com vínculo legal para os países participantes.  Ainda assim, 60 países já se comprometeram com o "Programa Internacional de Ação de Washington", que lista as metas nacionais de expansão das renováveis, incluindo medidas de mercado e políticas públicas.

Enquanto isso, no Brasil, as energias renováveis ainda engatinham, por conta de obstáculos políticos e financeiros que não foram superados pelo PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas) do governo federal.  Para o Greenpeace, apenas a adoção de um marco regulatório que ofereça garantias estruturais e contratuais para a geração renovável pode efetivar esse mercado no país.  Discutir e aprovar essa legislação ainda em 2008 é justamente a missão da recém-criada Comissão Especial sobre Fontes Renováveis de Energia do Congresso Nacional.

"A criação da Comissão Especial e a aprovação de uma lei de acesso prioritário à rede para a geração renovável no curto prazo são passos importantes para viabilizar novos empreendimentos e abrir este mercado, que movimentou no mundo cerca de US$ 75 bilhões de dólares apenas no ano passado", disse Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.

(Greenpeace Brasil, 06/03/2008)    


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