Preocupado com as notícias recentes de casos de febre amarela em todo Brasil, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) encaminhou requerimento à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Mato Grosso solicitando que o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, forneça informações mais detalhadas sobre o Plano Estadual de Contingenciamento da Febre Amarela.
O objetivo do requerimento, conforme explicação do próprio deputado é obter informações necessárias para se ter conhecimento detalhado do Plano mencionado, assim como nos casos e mortes confirmados por município de origem.
Para o parlamentar, essa ação requer ampla mobilização compartilhada das autoridades do setor de saúde pública (Estado e Municípios) visando combater de forma eficaz os focos de transmissão desta doença.
Segundo explicou Maluf, na informação a ser prestada deverá conter, ainda, a relação já confirmada do número de casos registrados e mortes, por município, assim como as medidas adotadas para o tratamento, além das unidades hospitalares preparadas para atender esta finalidade.
“Apesar dos avanços constatados na implementação da saúde pública e dos tratamentos modernos algumas doenças transmissíveis ainda persistem, incomodando a população brasileira e autoridades sanitárias, mesmo depois de haverem sido dadas como erradicadas há décadas, casos de dengue com repercussão urbana, febre amarela (silvestre e urbana) e da malária da zona rural, todas rotuladas como doenças do subdesenvolvimento”, explicou.
A febre amarela ultimamente tem apresentado ciclos em cada seis anos, com a ocorrência de mortes, mesmo com a grande disponibilidade de vacinas para a prevenção da doença. “Quando a febre amarela é precedida de morte, geralmente causa certo pânico na população e uma imensa corrida aos postos de vacinação”, falou o deputado, ao lembrar que além do tumulto, causa dificuldade no atendimento da demanda por parte das áreas governamentais competentes.
Atualmente com as dificuldades que ocorrem o poder público tem o dever de manter, com planejamento e estratégias de ação rápida, o atendimento à população mobilizando meios e recursos de forma direta ou compartilhada. “Através dessa união de esforços que flui o combate aos focos de transmissão da doença e também da estrutura para o tratamento das pessoas infectadas”, completou o deputado.
(Por Danielle Cunha, AL-MT, 03/03/2008)