O Sindicato dos Madeireiros de Tailândia (Sindimata) – que representa 40% das madeireiras e serrarias locais, responsáveis por mais de 2 mil empregos diretos – vai contestar parte das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na cidade, que já ultrapassaram R$ 1,5 milhão.
Advogados ligados à União da Entidades Florestais do Pará (Uniflor) já trabalham na preparação de recursos a serem interpostos.
O presidente do Sindimata, João Medeiros, alega que em ações de fiscalização da Operação Guardiões da Amazônia foi feita medição por amostragem. E que somente na última semana o material teria passado a ser medido por toras, o que garante números exatos.
Medeiros defende que os órgãos de governo atuem sem desconsiderar o peso da madeira na economia local: “Vieram aqui com a intenção de quebrar o setor madeireiro, mas o Estado tem uma parcela grande de culpa [nas irregularidades]. Muita gente quer reflorestar, mas não consegue a licença ambiental."
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Agência Brasil, 03/03/2008)