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Mudanças climáticas pautam abertura da colheita do arroz
2008-03-03
O Brasil tem aproximadamente 18% da água doce disponível no mundo. Apesar dos números, o recurso está mal distribuído entre as regiões e alguns estados, especialmente o Nordeste, enfrentam graves problemas até mesmo para o abastecimento humano. Conforme o gerente de conservação de água e do solo da Agência Nacional das Águas (ANA), Devanir dos Santos, os números, mesmo preocupantes, indicam que é possível aumentar a área irrigada no País sem agredir o meio ambiente.
O Brasil, segundo Santos, irriga 6% da área cultivada de 64 milhões de hectares. “Temos condições de aumentar em 10 vezes essa área”, afirmou. Ele explicou que essa pequena área produz cerca de 19% da safra brasileira, tanto de arroz como de outras culturas que necessitam de irrigação para se desenvolverem.
Para o arroz, alguns dados preocupam. O pesquisador Gustavo Ferreira do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária (Inia), do Uruguai, ressaltou que as mudanças climáticas podem causar perdas de até 10% na produtividade das lavouras. Isso porque, segundo especialistas nas questões ambientais, nos próximos anos os dias serão nublados, o que prejudicará a floração da cultura.
De acordo com Ferreira, a temperatura deverá aumentar e, conseqüentemente, as secas serão mais freqüentes. “Os prognósticos indicam que teremos mais dias de calor e de frio e o aumento das precipitações”, disse, ressaltando que as chuvas em abundância poderão beneficiar o arroz já nas próximas safras.
A mobilização para as questões ambientais fez com que o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) iniciasse um processo de conscientização dos produtores. “Cerca de 90% da lavoura de arroz tem licença ambiental”, observou o presidente Maurício Fischer.
A segunda fase do Programa Arroz RS prevê a implementação, em conjunto com os produtores, de áreas que devem ser mantidas para preservação do meio ambiente, principalmente com um filtro nas águas oriundas das lavouras. “Estamos trabalhando em conjunto para que todos os agentes da área de produção estejam adequados a estas regras”, enfatizou.
(Governo do Rio Grande do Sul, 02/03/2008)
O Brasil, segundo Santos, irriga 6% da área cultivada de 64 milhões de hectares. “Temos condições de aumentar em 10 vezes essa área”, afirmou. Ele explicou que essa pequena área produz cerca de 19% da safra brasileira, tanto de arroz como de outras culturas que necessitam de irrigação para se desenvolverem.
Para o arroz, alguns dados preocupam. O pesquisador Gustavo Ferreira do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária (Inia), do Uruguai, ressaltou que as mudanças climáticas podem causar perdas de até 10% na produtividade das lavouras. Isso porque, segundo especialistas nas questões ambientais, nos próximos anos os dias serão nublados, o que prejudicará a floração da cultura.
De acordo com Ferreira, a temperatura deverá aumentar e, conseqüentemente, as secas serão mais freqüentes. “Os prognósticos indicam que teremos mais dias de calor e de frio e o aumento das precipitações”, disse, ressaltando que as chuvas em abundância poderão beneficiar o arroz já nas próximas safras.
A mobilização para as questões ambientais fez com que o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) iniciasse um processo de conscientização dos produtores. “Cerca de 90% da lavoura de arroz tem licença ambiental”, observou o presidente Maurício Fischer.
A segunda fase do Programa Arroz RS prevê a implementação, em conjunto com os produtores, de áreas que devem ser mantidas para preservação do meio ambiente, principalmente com um filtro nas águas oriundas das lavouras. “Estamos trabalhando em conjunto para que todos os agentes da área de produção estejam adequados a estas regras”, enfatizou.
(Governo do Rio Grande do Sul, 02/03/2008)
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