O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse hoje que o fim da venda das lâmpadas incandescentes em 2011, reclamado hoje pela Quercus, é uma questão a debater no quadro da discussão pública sobre o Plano de Eficiência Energética.
"O Plano de Eficiência Energética está em discussão pública e essas opiniões manifestam-se exactamente no âmbito da discussão", afirmou em Bruxelas o ministro, quando instado a comentar o "mega-postal" hoje "endereçado" pela Quercus ao Ministério da Economia e Inovação a pedir que sejam banidas em 2011 as lâmpadas incandescentes.
Questionado sobre se considera exequível o prazo indicado pela Quercus, Manuel Pinho apenas acrescentou: "Vamos ver". A associação de defesa do ambiente "endereçou" hoje um postal com quatro metros ao ministro Manuel Pinho a defender o fim da venda das lâmpadas incandescentes em 2011, por serem pouco eficientes face a alternativas como as lâmpadas economizadoras.
Trata-se de uma antecipação da meta prevista no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, elaborado pelo Governo, que quer pôr fim ao uso destas lâmpadas em 2015.
(Lusa,
Ecosfera, 28/02/2008)