Com capacidade para receber lixo de até cinco anos, a primeira célula do aterro sanitário deve ganhar sobrevida de seis meses a um ano. A informação é do diretor de Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos da Secretaria de Infra-Estrutura João Ricardo Pessoa Vicente, ressaltando que a ampliação da capacidade se deve ao modo de compactação do lixo.
De acordo com ele, o projeto do aterro sanitário é dividido em quatro células de 200m x 200m, sendo que, no terceiro ano de utilização, apenas a primeira já recebeu resíduos. À medida que a terra vai sendo retirada, para fazer a compactação, de acordo com determinação da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), a segunda célula vai sendo preparada.
O aterro sanitário entrou em operação em 1º de dezembro de 2005 e já foram depositadas no local 41 mil toneladas de lixo. Diariamente são coletadas na cidade em torno de 200 a 230 toneladas de resíduos, uma média de 5,6 mil toneladas/mês.
Segundo João Ricardo, o montante varia de acordo com a época do ano. Em época de chuva o volume é maior por causa da umidade, enquanto a tendência é cair na época da estiagem. Entretanto, em época de festas, nos meses de novembro, dezembro e janeiro, o volume aumenta consideravelmente.
Pessoa lembra que a coleta seletiva, realizada pela cooperativa e por entidades assistenciais, como a Cáritas, é muito importante para aumentar a vida útil do aterro sanitário. De acordo com ele, não fosse essa coleta, o lixo se acumularia no local.
O serviço de coleta de lixo na cidade gera 270 empregos diretos, entre coletores, varredores e capina, além de aproximadamente 90 indiretos, oferecidos pela Cooperu e Cáritas, que mantém contrato com a Prefeitura.
A empresa que explora o serviço em Uberaba recebe, em média, R$ 345 mil mensais por um contrato de cinco anos, que vai até 2011.
(
Jornal da Manhã, 28/02/2008)