A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai coletar o óleo usado de cozinha dos quatro restaurantes e dois quiosques que funcionam no campus de Manguinhos. A coleta incluirá também o óleo das frituras feitas nas casas dos funcionários da Fiocruz e nas dos moradores das vizinhanças de Manguinhos.
A entrega do óleo deve ser feita sempre às quintas-feiras, das 8h às 11:30h, na Prefeitura do campus.
O óleo só pode ser entregue em garrafas PET (Politereftalato de etila), que, depois de esvaziadas e devidamente limpas, serão também encaminhadas para reciclagem.
Um litro de óleo polui um milhão de litros de água. E essa mesma quantidade de água é suciente para o consumo médio de uma pessoa durante 14 anos. Além de contaminar a água e o solo, o óleo utilizado nas frituras ajuda a obstruir as tubulações e atrapalha o tratamento dos esgotos.
O óleo coletado será repassado a uma empresa licenciada pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e, depois disso, a uma fábrica de sabão. Em troca, a Fiocruz receberá detergente para limpeza das unidades de Manguinhos. Por cada 100 litros de óleo, receberá, em troca, um litro de detergente.
Inicialmente, estima-se que, por semana, sejam coletados 400 liros de óleo usado. O trabalho ambiental da Fiocruz não se resume à coleta do óleo usado em frituras. A Diretoria de Administração do Campus (Dirac) de Manguinhos recicla cartuchos de toner, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes e produtos químicos utilizados pelos pesquisadores daquela instituição científica voltada para a saúde pública.
A reciclagem ainda inclui papéis inservíveis. E vale lembrar que as garrafas usadas para transportar o óleo usado também serão recicladas. A decisão de coletar e dar o destino certo ao óleo de fritura foi tomada para atender ao que determina o Programa de Reciclagem de Óleo Vegetal do Rio de Janeiro (Prove) e ao decreto nº 5940 de 2006.
(O Dia, 27/02/2008)