Contratos somam R$ 21 milhões e permitem duplicar avenida João Correa, entre outras iniciativas
 
Prefeitura de São Leopoldo, Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal firmaram cinco contratos, ontem, para a realização de obras de saneamento e urbanização no município, com recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Participaram da assinatura o ministro das Cidades, Marcio Fortes, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, e o superintendente da Caixa no Vale do Sinos, Plínio Graef, entre outras autoridades.

Os contratos totalizam um investimento de R$ 21,2 milhões, sendo R$ 18,591 milhões do governo federal e R$ 2,652 milhões de contrapartida da prefeitura. A principal obra será a reforma e ampliação da avenida João Correa, orçada em R$ 15,6 milhões. A via será alargada permitindo um maior fluxo de veículos. Também será duplicada a galeria de escoamento pluvial do Arroio João Correa e recuperado o passeio público. A obra será dividida em três trechos e deverá começar a partir do início do mês de março.

O ministro Márcio Fortes destacou que os recursos do PAC estão modificando a paisagem de diversos municípios brasileiros. 'O PAC está viabilizando projetos de décadas, que não eram colocados em prática. As prefeituras que apresentam bons projetos e sabem discutir sua implantação com o governo federal conseguem obter os recursos', afirmou. O prefeito Vanazzi salientou que o município receberá investimentos da ordem de R$ 95 milhões do PAC.

'Essa é a primeira obra na área de saneamento e os recursos também permitirão a duplicação de uma das mais importantes vias da cidade. Isso vai melhorar a qualidade de vida dos moradores do bairro e atrair novos investimentos'. O superintendente da CEF, Plínio Graef, salientou que a instituição vai acompanhar a execução dos projetos. Para o secretário de Obras Viárias e Serviços, José Armando Motta, a drenagem do arroio vai resolver o problema das enchentes. Disse ainda que a primeira etapa de duplicação da João Correa deve ser concluída em seis meses.

(Por Elio Bandeira, Correio do Povo, 26/02/2008)