Em reunião realizada nesta quinta-feira (21) na Superintendência do Ibama/RS, o Grupo de Trabalho criado para avaliar os impactos ambientais decorrentes do incêndio na Estação Ecológica do Taim decidiu intensificar e reforçar a fiscalização na unidade de conservação. Além disso, até maio o Taim deverá receber um Plano Operativo Ampliado, elaborado pelo Centro Prevfogo do Ibama. Este Plano estabelece o planejamento operacional em casos de emergência (quem contatar e como organizar ações de combate ao fogo, entre outros aspectos a serem abordados). Também ficou definida a instalação de três torres de vigias dentro da Unidade de Conservação.
Nesta sexta-feira (22), o grupo volta a se reunir na Superintendência do Ibama/RS para definir um próximo encontro ampliado com a participação de pesquisadores de diversas instituições que possuam projetos de pesquisa na área e que possam colaborar nos projetos de recuperação e monitoramento da Esec do Taim.
Nos próximos encontros, o grupo deverá elaborar uma espécie de Plano de Auxílio Mútuo (como os planos de emergência que existem em portos, por exemplo), buscando parceiros e colaboradores que possam fornecer equipamentos, pessoal e infra-estrutura, caso seja necessário, que está sendo chamado de Plano Operativo Macro.
Segundo José Lázaro, chefe nacional substituto do Centro Prevfogo do Ibama, o Plano Operativo define ações de prevenção (com base em registros anteriores pode-se prever o risco de incêndio em determinada Unidade de Conservação, por exemplo), além de um plano de contingência, ou seja, como se organizar para combater incêndios.
De acordo com o chefe do Taim, analista ambiental Amauri Motta, no próximo dia 28 quando completa um mês do incêndio, será divulgada uma avaliação preliminar sobre a recuperação da região atingida pelo fogo.
O Grupo de Trabalho é formado pelos servidores Amauri Mottta e Hamilton Fernandes Souza (da Estação Ecológica do Taim); Kuriakin Toscan (chefe do escritório do Ibama em Tramandaí); Maria Tereza Queiroz Melo (chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe); Cibele Indrusiak (do Núcleo de Fauna do Ibama/RS); Paulo Irribari, do escritório de Rio Grande; José Paulo Fitarelli e Nei Cezar Dutra de Morais, do Núcleo de Unidades de Conservação; pelo coordenador do Prevfogo no RS, Círio Augusto de Azeredo da Silva; pelo analista ambiental Ezequiel Pedó, do Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros e Lagunares e Estuarinos –CEPERG. (Ibama)
(AmbienteBrasil, 22/02/2008)