(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
milho transgênico
2008-02-20

Agronegócio começa a se preparar para a nova tendência

Será rápido o acesso dos produtores brasileiros às duas variedades de milho transgênico das multinacionais Monsanto e Bayer liberadas para venda pelo Conselho Nacional de Biossegurança nesta semana. A velocidade de chegada ao mercado, ainda neste ano em algumas regiões, é resultado de uma estratégia para acelerar o processo enquanto se desenrolavam brigas judiciais que emperraram a liberação durante 2007. Com isso, o registro no Ministério da Agricultura que desencadeia a multiplicação comercial das sementes estaria praticamente pronto.

Pesquisadores e indústrias acreditam que haverá oferta suficiente para atender a todo o mercado brasileiro em, no máximo, três anos, embora as empresas mantenham sigilo de seus planos comerciais. A expectativa é de que sementes básicas, já cultivadas em campos argentinos, sejam reproduzidas de forma acelerada. Segundo os técnicos, o uso de áreas com pivôs também garantirá a produção de sementes duas vezes ao ano.

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Narciso Barison Neto, cada hectare de semente multiplicada é suficiente para 500 com o grão.

No caso do milho, a produção está concentrada nas mãos das próprias multinacionais, que reproduzem, embalam e vendem o produto, reduzindo, assim, o poder de negociação de preço ao produtor. Na safra 2006/2007, a saca de semente híbrida, usada por 80% dos produtores, variou entre R$ 100 e R$ 200.

Para o presidente da Comissão de Grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Jorge Rodrigues, o produtor terá de confrontar preço com as compensações: aumento de produtividade e redução do uso de herbicidas. "O custo de acesso terá de ser compatível com o ganho de produtividade. Tecnologia tem preço".

O setor avalia que o ritmo da migração será gradativo. Tudo dependerá do posicionamento da indústria de transformação de proteína vegetal e animal, afirma Barison, que projeta o mercado. "Os agricultores que segregarem sairão ganhando. Haverá nicho de mercado para o produto convencional, por exemplo, na Europa. Apesar da ponderação de agrônomos de que é impossível manter áreas com grão convencional e modificado sem contaminação, pesquisadores dizem que isso é possível com alternação de períodos de plantio", afirma Barison.

Ao contrário do que ocorreu com a soja não deverá haver pirataria. No milho, ao multiplicar a semente em casa, o produtor terá uma planta com menor vigor, reduzindo sua produtividade em até 30%, explica o pesquisador Ernesto Paterniani, professor aposentado da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz.

(Zero Hora, 15/02/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -