O entulho que sobrou da implosão de um prédio na Avenida Luis Carlos Berrini, na zona sul de São Paulo, vai para a reciclagem. Parte do material será usado em rodovias. No lugar do prédio de 16 andares, que foi implodido neste domingo, havia nesta segunda-feira 15 mil toneladas de entulho.
Antes da demolição, a empresa contratada retirou todo o material que poderia ser reutilizado, como janelas, portas, ferragens e tubulações. Agora, o concreto que restou está sendo levado aos poucos para uma usina de reciclagem. O material é preparado para depois ser usado em argamassa e pavimento de rodovias.
O concreto é separado, moído e peneirado. O resíduo mais grosso será utilizado em estradas e o mais fino vai servir para fazer piso e calçamento.
- A grande vantagem é diminuir o impacto no meio ambiente e a diminuição da retirada de recursos naturais para as próximas obras - explica o coordenador de gerenciamento de resíduos, Alejandro Natanson.
O ferro retirado do entulho será levado para indústrias siderúrgicas e também reutilizado. A retirada do entulho começou neste domingo, logo depois da implosão. Em menos de dez segundos, o edifício inteiro foi abaixo. Cem quilos de explosivos foram detonados em intervalos de frações de segundo e os andares caíram em bloco e inclinados para frente. O prédio que ficava trás permaneceu intacto, como calcularam os técnicos.
Em poucos meses, outro prédio será erguido no local.
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O Globo, 19/02/2008)