A Venezuela espera ter pronto este ano o protótipo de um sistema de descontaminação lacustre, que utiliza as radiações para destruir as substâncias tóxicas presentes na água: a fotocatálise heterogênea. “Os contaminantes hídricos se degradam com o aumento na velocidade de reação química entre os compostos envolvidos. As moléculas orgânicas oxidam e geram água ultrapura”, disse ao Terramérica o químico Juan Matos, do Instituto Venezuelano de Pesquisas Cientificas e líder do projeto, que é acompanhado por Cuba.
Enquanto os especialistas venezuelanos se voltarão aos químicos tóxicos, os cubanos manejarão moléculas microbiológicas, como bactérias e vírus. Pequenos reatores trabalharão com a energia obtida em coletores solares, tecnologia que Matos espera aplicar no Lago de Maracaibo e no central Lago de Valencia.
(Envolverde/Terramérica, 18/02/2008)