(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2008-02-18
A solidariedade é o elemento-chave para proteger o meio ambiente, afirmou em 13 de fevereiro passado em Nova York o arcebispo Celestino Migliore, núncio apostólico e observador permanente da Santa Sé ante as Nações Unidas. Intervindo na 62ª sessão da Assembléia Geral do organismo, durante o debate sobre o tema «Enfrentar a mudança climática: As Nações Unidas e o mundo à obra», o prelado recordou «a ineludível responsabilidade de todos» de promover «um meio ambiente são para as gerações presentes e futuras».

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática celebrada em Bali em 2007, afirmou, mostra que «através de uma maior preocupação por novos vizinhos, em especial pelos mais vulneráveis à mudança climática, estamos mais preparados para adotar estratégias e políticas que equilibrem as necessidades da humanidade com a urgência de uma administração mais responsável».

A solidariedade se apresenta, portanto, como linha-guia na ação para a salvação do ambiente. «Pôr em comum os recursos torna as iniciativas de redução e adaptação economicamente acessíveis à maior parte dos países, ajudando os menos preparados a perseguir o desenvolvimento, salvaguardando ao mesmo tempo o meio ambiente», sublinhou.

Esta atitude, observou, é crucial também com relação a um fator especialmente importante do desenvolvimento sustentável, «o uso de tecnologias limpas». «Para ajudar os países em vias de desenvolvimento a evitar os erros que outros cometeram no passado», observou o arcebispo, os altamente industrializados deverão compartilhar com eles este tipo de tecnologia.

Quanto ao compromisso da Santa Sé, o arcebispo recordou que «o empenho pessoal e os numerosos chamados públicos do Papa Bento XVI suscitaram campanhas de conscientização por um renovado senso de respeito pela necessidade de salvaguardar a criação de Deus». Desde um ponto de vista mais prático, a Santa Sé já tomou medidas para reduzir e compensar as emissões de carbono no Estado da cidade do Vaticano, como o uso de painéis solares.

Segundo o observador permanente, «corresponde a cada indivíduo e a cada nação assumir seriamente a própria parte de responsabilidade para encontrar e implementar o enfoque mais equilibrado possível» ao desafio da mudança climática.

O desenvolvimento sustentável, constatou, «proporciona a chave para uma estratégia que leve em conta harmoniosamente as exigências da conservação ambiental, da mudança climática, do desenvolvimento econômico e das necessidades humanas fundamentais».

Apesar da degradação ambiental que se constata em muitas partes, o núncio observou que «indivíduos e comunidades começaram a modificar seus estilos de vida, conscientes do fato de que o comportamento pessoal e coletivo tem um impacto no clima e no bem-estar geral do meio ambiente».

Do mesmo modo, os mercados «devem ser animados a patrocinar ‘economias verdes’ e não a sustentar a demanda de bens cuja própria produção é causa de degradação ambiental».

«Os consumidores devem saber que suas tendências de consumo têm um impacto direto sobre a saúde do ambiente. Deste modo, mediante a interdependência, a solidariedade e a responsabilidade, os indivíduos e as nações serão mais capazes de equilibrar as necessidades do desenvolvimento sustentável com aquelas da boa administração em todos os níveis.»

O desafio da mudança climática, explicou Migliore, «é ao mesmo tempo individual, local, nacional e global», e exige portanto «uma resposta coordenada em diferentes níveis».

Visando à «United Nations Framework Convention on Climate Change» (UNFCCC), que se celebrará em Bangkok (Tailândia), de 31 de março a 4 de abril próximos, o prelado expressou sua esperança de que o evento «favoreça o lançamento de estratégias nacionais» e promova «uma partilha mais eqüitativa de recursos e tecnologia para ajudar os países vulneráveis com menos recursos a compreender melhor e a valorizar os riscos que devem enfrentar».

A conquista dos objetivos de um melhor cuidado do ambiente, concluiu, «exige uma aliança global para a adaptação de uma estratégia política internacional coordenada, visando a um ambiente saudável para todos».

(Por Roberta Sciamplicotti, Zenit, 18/02/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -