Os moradores do trecho da estrada de Linha Andréas, no interior de Vera Cruz, entre o fim do asfalto até a pedreira, seguem a luta para obter uma solução frente aos transtornos em conseqüência da poeira. O grupo já apelou à Prefeitura, ao Ministério Público e aos órgãos ambientais. Mas a única medida adotada até agora foi a instalação de algumas placas alertando sobre o limite de velocidade de 40 quilômetros por hora e o movimento de pedestres.
O problema se agrava com o intenso movimento de caminhões que transportam brita para diversas obras na região. Os moradores reclamam que nem mesmo os veículos da Prefeitura respeitam o limite de velocidade. As famílias precisam permanecer o dia todo com as casas trancadas para diminuir o acúmulo de poeira no interior.
O técnico mecânico Rui Jost explica que o Ministério Público abriu um inquérito civil em função da denúncia contra o excesso de poluição provocado pela poeira. Mas observa que será necessário um aparelho para medir a intensidade. Explica que também solicitou a ajuda da Brigada Militar para coibir o excesso de velocidade, mas o órgão informou que a responsabilidade é da Prefeitura. Os moradores também fizeram um abaixo-assinado para solicitar medidas para amenizar o problema. O documento foi encaminhado à Prefeitura, Câmara de Vereadores e Ministério Público.
(Gazeta do Sul, 18/02/2008)