A Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema) está otimista com o resultado da reunião do Conselho Nacional de Biossegurança que aprovou, esta semana (12/02), o plantio e a comercialização de duas variedades de milho transgênico no Brasil. O conselho, formado por 11 ministros, analisa questões de biossegurança sob o ponto de vista socioeconômico.
Antecedendo a decisão, a Faema e as demais federações de agricultura de todo o país trabalharam em conjunto para sensibilizar o conselho para ratificar a aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, em relação à aprovação do milho transgênico (Liberty Link e Gardian), da Bayer e Monsanto, para o plantio comercial e consumos humano e animal.
Segundo a Faema, estudos feitos pelo Instituto Internacional ISAAA, indicam que a soja e o milho transgênico no cenário mundial têm avançado nas oportunidades crescentes de ganhos pelo produtor, com o aumento da produtividade sem a necessidade de expansão de áreas, como pela redução significativa no uso de agrotóxicos.
Essas duas variedades de milho transgênico são resistentes ao herbicida glufosinato de amônio (Bayer) e a insetos (Monsanto), proporcionando uma diminuição da contaminação do solo e de lençóis freáticos por resíduos químicos.
O presidente da Faema, o agrônomo José Hilton de Souza, diz que, do ponto de vista científico e tecnológico, as sementes liberadas são seguras para o consumo humano, animal e para o meio ambiente.
(
Imirante.com/O Estado do Maranhão, 15/02/2008)