(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
cidades sustentáveis estatuto da cidade
2008-02-18

Mais que a principal fonte de arrecadação de um município, como ocorre em grande parte das cidades brasileiras, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pode – e deve – ser visto como um instrumento de planejamento urbano.

A avaliação é do secretário nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Benny Schasberg. “Em outros países, o IPTU é um instrumento de planejamento: aumentam-se ou reduzem-se os valores das plantas genéricas de valores, dos valores venais, de acordo com um planejamento que se tem para o crescimento da cidade”, disse.

Em algumas cidades, os boletos começaram a chegar em janeiro. Em outras, em fevereiro. O pagamento pode ser feito à vista (nesses casos, pode haver desconto) ou em parcelas, cujo número varia segundo a localidade.

Um exemplo de como o imposto pode ser usado para garantir que o imóvel – seja um terreno ou imóvel construído – cumpra a sua função social, ou seja, atenda à destinação prevista no plano diretor do município para a área onde ele se encontra, é o IPTU progressivo no tempo, “usado para combater a ociosidade do imóvel”, explicou Schasberg.

Este instrumento tributário está previsto no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001). A aplicação do mecanismo depende de outro instrumento urbanístico previsto no Estatuto: o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória.

É o que está sendo feito, em etapas, em Santo André (SP). A prefeitura mapeia as áreas que têm destinação no plano diretor, mas que não estão sendo utilizadas, e notifica os proprietários de imóveis ociosos, dando um prazo para que apresentem e aprovem, na prefeitura, um projeto de parcelamento, construção ou utilização da área.

“Caso, dentro do prazo que a prefeitura deu [que não pode ser inferior a um ano depois da notificação], o proprietário não faça uso do terreno, parcelando, edificando ou utilizando, incide sobre aquele terreno um IPTU que tem a alíquota elevada com o tempo", informou o secretário. A cada ano, a alíquota que incide sobre o imóvel cresce sucessivamente, durante um prazo definido por lei municipal.

Como instrumento de planejamento, o IPTU progressivo no tempo é regulamentado pelo Legislativo do município. Assim, além do prazo de aplicação, a cidade também define o quanto as alíquotas aumentam no tempo e as áreas onde os imóveis estão sujeitos à aplicação do imposto progressivo. 

“Pode não ser em todas, podem haver áreas em que já esteja tudo ocupado e sem necessidade de ter IPTU progressivo no tempo, e ainda áreas que têm muito terreno vazio se valorizando – ali se aplica e quem define isso é o plano diretor, no zoneamento da cidade”, explicou Schasberg.

Segundo o secretário, é grande o número de imóveis vazios nas cidades brasileiras, o que aumenta o défcit habitacional.  Ele citou pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, que apontou em 6,4 milhões de imóveis a demanda habitacional no país, enquanto 5,5 milhões estavam vazios.

Citou ainda levantamento do Ministério das Cidades revelando que dos quase 1,5 mil municípios que aprovaram o seu plano diretor nos últimos dois anos, cerca de mil estabeleceram a aplicação do IPTU progressivo no tempo. “É um instrumento que já está sendo bastante difundido e incorporado na maioria dos municípios com mais de 20 mil habitantes que fizeram e aprovaram os seus planos diretores”, disse.

(Por Ana Luiza Zenker, Agência Brasil, 16/02/2008) 
 


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -