Através de um trabalho de fôlego, a equipe da Inspetoria Veterinária de São José do Norte concluiu a primeira etapa da vacinação antiaftosa no rebanho bovino e bubalino do Município.
Segundo informou o médico veterinário Eloi Hugo Seibt, chefe da Inspetoria Veterinária, o êxito do trabalho se deve ao apoio dos criadores e a dedicação da equipe de servidores daquele órgão que não mediu esforços para percorrer toda a região rural nortense.
“É perceptível a colaboração e a preocupação dos criadores em agilizar o serviço de imunização do rebanho, contra a febre aftosa, doença que por ser conhecida de um grande número de ruralistas é temida oferecendo razão suficiente para não ser desejada”, assinalou o médico veterinário.
A atividade de vacinação teve início no dia 2 de janeiro e encerramento oficial no último dia 31 daquele mês e, conforme os dados oferecidos pelo escritório municipal da Inspetoria Veterinária, foram contabilizados estes números: um total de 405 criadores adquiriram a vacina, através de um lote de 34.410 doses, enquanto que 1196 ruralistas foram beneficiados com o recebimento gratuito de vacinas, atingindo 20510 doses, o que totalizou 1601 criadores para 54920 doses de vacinas aplicadas, oferecendo um percentual de 97,7% de comprovação vacinal no rebanho bovino e bubalino de São José do Norte.
O chefe do escritório da Inspetoria Veterinária, Eloi Seibt, salienta que, a partir de agora, todos os criadores terão que cumprir com a segunda etapa, ou seja, comparecer na Inspetoria munidos de documentação para a elaboração da necessária declaração sobre o número de animais em suas propriedades. “O prazo para essa declaração estende-se até o próximo dia 30 de abril e, considerando a necessidade de um trabalho harmônico voltado aos interesses dos próprios criadores, estamos solicitando que não deixem a entrega da documentação para a última hora. Esse lembrete tem, também e principalmente, o objetivo de evitar transtornos aos ruralistas pela possibilidade de esquecimento e, com isso, a natural penalização com as devidas multas, sempre indesejáveis para todos”, concluiu Seibt.
(Jornal Agora, 14/02/2008)