Devido às chuvas e ao calor, mosquito da dengue pode se proliferar no Rio Grande do Sul
A população deve estar atenta para uma possível proliferação do mosquito da dengue no Estado, devido à combinação de chuvas e calor. De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), a engenheira química Laura Cruz, os meses quentes são mais propícios à proliferação do inseto. Do início de 2008 até quinta-feira, dia 7, 54 casos foram notificados, sendo dois confirmados importados, 18 descartados e 34 em investigação. Nenhum caso contraído aqui no Estado foi confirmado nesse ano.
“As pessoas devem tomar pequenos cuidados para se diminuir a infestação, como a limpeza de depósitos de água parada como latas, floreiras, garrafas e pneus, locais preferidos para que o vetor da doença deposite suas larvas.” Laura Cruz lembra que não é apenas nas cidades, “a casa na praia, que é usada no período do verão, também tem que ser alvo de prevenção. O veranista, quando for desocupar o imóvel, tem que limpar o terreno, olhar a caixa d´agua para que não se transforme em um criadouro do inseto”.
A Secretaria de Saúde realiza trabalhos rotineiros na prevenção, como cursos de capacitação para médicos e enfermeiros, o envio de técnicos para auxiliar os profissionais que trabalham nas Vigilâncias Ambientais dos municípios e com atividades no Litoral durante o verão. Através da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Osório, agentes de saúde estão distribuindo materiais informativos aos veranistas.
Em 2007, foram notificados 106 importados e 262 autóctones. Sessenta e um municípios gaúchos têm infestação do mosquito.
(Jornal NH, 12/02/2008)