Vias, bueiros, valões e pontes passam por limpeza após chuvarada de 105 milímetros na véspera
Ontem (12) foi um dia de limpeza nas ruas de Cachoeirinha, a cidade da região Metropolitana que mais sofreu com as chuvas da madrugada dessa segunda-feira, quando choveu quase a metade da precipitação média prevista para o mês de fevereiro. Em cinco horas, foram 105 milímetros de chuva, para uma média estimada de 270 milímetros.
Funcionários das secretarias municipais de Obras e Serviços Urbanos trabalharam na retirada de lixo de vias, bueiros, valões e pontes. Para os moradores das áreas atingidas pelos alagamentos, o dia foi dedicado a recolocar as casas em ordem. No entanto, com a garoa fraca que caiu durante toda a manhã, não foi possível secar os móveis e as roupas na rua.
A Defesa Civil de Cachoeirinha continuava em alerta por causa da previsão de mais chuva. Para o secretário municipal de Obras, Jaime Lobo Pereira, as causas dos alagamentos registrados em ruas dos bairros Imbuí, Parque da Matriz, Vila Nair e Navegantes foram o expressivo volume de chuva, a saturação da rede de esgoto pluvial e o acúmulo de lixo.
Pereira explicou que Cachoeirinha tem pontos históricos de alagamento, como no bairro Imbuí, onde a rede de esgoto pluvial está saturada. No entanto, disse ele, a situação registrada segunda-feira foi agravada pelo estrangulamento da rede de canalização de um arroio que desemboca no rio Gravataí, onde a viga de sustentação se rompeu na altura da rua Rui Ramos com Osvaldo Aranha, represando a água na rua Guarani. 'Estamos trabalhando na recomposição da rede e fazendo o trabalho de manutenção', afirmou o secretário.
(Correio do Povo, 13/02/2008)