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cidades sustentáveis
2008-02-11
Entre os mais de 500 palestrantes da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que acontece entre os dias 13 e 16 de fevereiro no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre, está Anna Tibaijuka, Diretora executiva do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN -HABITAT). Considerando que 2008 é o Ano Internacional do Saneamento Básico, Tibaijuka aproveitará para apresentar alguns pontos do Programa de Água e Saneamento nas cidades da América Latina e do Caribe, que será lançado até o segundo semestre deste ano.

O objetivo do programa é apoiar os países da região para conseguir acesso sustentável à água potável e ao saneamento básico para os pobres, especialmente aqueles que vivem em zonas urbanas e periferias. O programa de água e saneamento da ONU-Habitat tem como finalidade contribuir para atingir a meta 10 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Reduzir pela metade, até 2015, a proporção de pessoas sem acesso sustentável à água potável segura.

Implementado em cidades da África e da Ásia, o programa apóia medidas que facilitem a gestão e os investimentos para o fornecimento de água potável e saneamento básico para os pobres que vivem nas cidades; amplia o conhecimento e a informação sobre o tema em diversos setores da sociedade; e promove reformas no setor baseadas em políticas transparentes e abertas à participação de organizações da sociedade civil.

Números e consequências:
O programa se justifica ao constatar os índices relacionados às instalações sanitárias e ao elevado número de doenças decorrentes do deficiente saneamento básico nas zonas urbanas e nas periferias das cidades:
- Em todo o mundo 1,1 mil milhão de pessoas não têm acesso à água potável e 2,4 mil milhões não têm saneamento básico de serviços.
- O planeta é de 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água. 97,5% é constituído por água salgada e apenas 2,5% de água doce.
- Três bilhões de pessoas, metade da população mundial, estão enfrentando problemas abastecimento de água.
- Na América Latina e no Caribe, 29 milhões de pessoas não têm rede segura de água potável e 51 milhões não têm saneamento básico. A América Latina e o Caribe têm 526 milhões de habitantes.
- A falta de água e saneamento básico deficiente permite a propagação de doenças como sarna, tifóide, dengue, cólera, hepatite A e B, a meningite, conjuntivite, entre outros.
- A má qualidade da água e a falta de saneamento e higiene registram, a cada ano, cinco milhões de mortes (seis mil mortes por dia, principalmente crianças menores de cinco anos) e muitos milhares de milhões de doentes. Cólera, disenteria e doenças diarréicas matam mais de dois milhões de pessoas. Os vermes intestinais infectam mais de um terço da população do mundo e desenvolvem desnutrição e anemia. Tracoma afeta a visão de milhões de pessoas e a esquistossomose pode ser reduzida com água limpa.

Saneamento no Brasil
No Brasil, 91% dos domicílios urbanos têm acesso à água potável. Desse total, 5% não têm qualquer conexão com a água, mas pode ter um fácil acesso. No que se refere ao saneamento, 59% dos brasileiros têm o serviço. Desse total, 35% não têm serviço de esgoto, mas têm saneamento local. 6% não têm saneamento básico.

A distribuição dos serviços de saneamento no Brasil, divididos por região é a seguinte:
Norte: 61,1% da população urbana e rural têm acesso à água e 14,8% ao saneamento básico
Nordeste: 58,7% da população urbana e rural têm acesso à água e 22,6% ao saneamento básico
Sudeste: 87,5% da população urbana e rural têm acesso à água e ao saneamento básico 79,6%
Sul: 79,5% da população urbana e rural têm acesso à água e ao saneamento básico 44,6%
Centro-Oeste: 70,4% da população urbana e rural têm acesso à água e ao saneamento básico 34,7%.

O acesso ao saneamento básico nas principais cidades da América Latina(%)
São Paulo (88,5%)
Rio de Janeiro (79%)
Belo Horizonte (93,9%)
Fortaleza (54,2%)
Curitiba (82%)
Brasília (85,7%)
Bogotá (100%)
Medellin (99,7%)
Guayaquil (49,1%)
Guatemala (84,6%)
Cidade do México (91,6%)
Guadalajara (99,3%)
Leon (88,3%)
Hermosillo (90,2%)
Caracas (97,6%)
Maracaibo (88,1%)

(Uffizi Consultoria em Comunicação, Texto recebido por E-mail, 09/02/2008)
* Os números são da UN-Habitat


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