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febre aftosa
2008-02-11

Esta será uma semana decisiva para o futuro das exportações de carne bovina brasileira à União Européia (UE), suspensas desde 1º de fevereiro. Hoje termina o prazo para que os seis Estados autorizados a vender aos europeus enviem ao Ministério da Agricultura o número final dos pecuaristas que cumprem as exigências de rastreamento do gado. No Rio Grande do Sul, o número de fazendas previamente habilitadas subiu para 249 durante o fim de semana.

Os relatórios revisados das propriedades gaúchas serão apresentados pessoalmente para dissipar qualquer dúvida sobre a aprovação, adiantou ontem o diretor-técnico da superintendência do ministério no Estado, José Severo. O governo federal se comprometeu a concluir até quinta-feira o relatório com a avaliação individual de cada fazenda auditada no país.

No mesmo dia, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, estará reunido com autoridades veterinárias européias em Bruxelas. A expectativa é que haja definição clara sobre os critérios para inclusão de propriedades habilitadas a fornecer ao bloco no futuro. A UE pretende limitar a 300 os estabelecimentos rurais que podem exportar.

- Será uma semana muito importante para o futuro das exportações e, conseqüentemente, para o fim do embargo - avaliou Kroetz.

Depois de admitir falhas no sistema nacional de controle e nas auditorias, a meta do governo agora é manter as negociações e tentar normalizar as vendas para a União Européia, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Reinhold Stephanes, em entrevista ao Canal Rural. Destacou que o Brasil vai respeitar as limitações da UE, exportando o que for possível.

- A questão não é sanitária, e sim comercial - insistiu o ministro.

Segundo o ministro, as regras européias são exageradas para a qualidade da carne nacional, mas o Brasil deve atendê-las. Stephanes frisou que as exigências sanitárias dos europeus nunca foram contestadas. Foram aceitas pelo mercado brasileiro, que não as cumpriu por falta de "interesse" e por apostar que a UE não chegaria ao embargo, afirmou.

- A classe produtora estava representada e aceitou a regra do jogo sabendo que poderia não atender aos compromissos assumidos - disse.

Briga por quantidade pode atrapalhar, diz especialista

Essa oscilação na quantidade de propriedades que pretendem vender para a UE, avalia o especialista em marketing José Luiz Tejon, ameaça prejudicar as negociações do Brasil com o bloco.

- Enquanto a cadeia do agronegócio não se profissionalizar, teremos vulnerabilidade. Por que o Brasil mandou aos europeus uma lista com quase 3 mil se eles queriam 300? - indagou Tejon.

Ao tentar ampliar o número de fazendas habilitadas, avaliou, o Brasil fica ameaçado de tornar inviáveis os negócios de todas. Representantes do governo e dos produtores precisam tomar decisões que não deixem brechas para que os europeus exerçam seu protecionismo, insistiu Tejon.

(Zero Hora, 11/02/2008)


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