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grilagem de terra trabalho escravo
2008-02-08
Ibama e Polícia Federal retornam na próxima semana a Pauini, Lábrea e Boca do Acre, municípios da região Sul do Amazonas, onde há fortes sinais de grandes desmatamentos para formação de pastagens e criação de gado em terras que, suspeitam os órgãos, sejam de propriedade da União. PF e Ibama encerraram nesta segunda-feira a primeira fase da Operação Rastro Verde depois de localizarem vários acampamentos e apreenderem várias armas. Quatro homens foram detidos.

O Ministério Público do Trabalho participa da operação. Em vários acampamentos ficou constatado que os trabalhadores são submetidos a condições análogas às da escravidão. "Ficou verificado situações que comprovam o trabalho escravo", disse Sebastião Silva, superintendente interino do Ibama no Acre.

A operação Rastro Verde foi deflagrada para apurar indícios de que grileiros estão derrubando a floresta no Sul do Amazonas nesta época do ano apenas para enganar os órgãos ambientais e aplicar golpe na União. "Eles derrubam como se estivessem implantando benfeitoria e depois pedem indenização", disse Silva. O período normal para início do desmate seria maio ou junho, quando começa o verão amazônico. Os chefes da operação se reuniram nesta segunda-feira para avaliar a primeira etapa, o que será aprofundado no decorrer da semana. Na próxima terça-feira, a Rastro Verde se repetirá com mais intensidade na região. (Edmilson Ferreira)

Sem-terras invadem Baixa Verde exigem outra área demarcada
Cerca de 200 pessoas invadiram uma área de terras na área denominada Baixa Verde. O grupo se auto denomina "sem terras" e garantem que este é o motivo de estarem ocupando o lugar.

A área de terras está localizada na BR 317 sentido Boca do Acre. As terras já teriam sido ocupadas anteriormente pelos mesmos invasores no inicio do ano passado, na ocasião representante do Incra e de órgãos do governo ligada a terra estiveram no local e teriam se comprometido com os lideres da ocupação solucionar o problema.

De acordo com o líder do movimento, José Graciano, uma Ata foi feita e assinada por cada um dos representantes que estiveram na reunião, mas que apesar disso nada foi feito, "O Carlos Eduardo, responsável pela área de assentamento do Incra se comprometeu que até o final de dezembro estaria destinando um local para nós, mas até agora nada foi feito, por isso invadimos de novo e agora não vamos sair a não ser que seja para outro local de assentamento", afirmou Graciano.

De acordo com o líder da invasão esse numero de invasores pode aumentar para mais de 1500 pessoas, entre homens, mulheres, idosos e crianças.

"Criamos uma associação e cadastramos cerca de 300 famílias e existem outras 200 querendo participar da associação, fora as pessoas que estão há mais de 10 anos cadastradas no Incra esperando por um pedaço de terra", disse o assentado Nel Carvalho.

O Sonho da Terra Prometida
"Há muito tempo espero por um pedaço de terra para poder plantar e criar meus filhos com dignidade, onde moro hoje existe muita criminalidade e eu não quero que meus filhos cresçam no meio de tanta violência. Quero um pedaço de chão para cultivar minha lavoura criar galinhas entre outras coisas" — José Torres, agricultor.

"Na invasão passada estive aqui, e fiquei muito feliz com que foi dito pelo representante do Incra, sonhei com o meu pedacinho de terra onde poderia fazer minha rocinha, plantar minha horta, mas com um tempo fui percebendo que tudo era enganação, que o Incra e as outras instituições tinham nos passado a perna, mas agora só saio daqui se for para um outro local onde eu possa realizar meu sonho, eles não me enganam mais" — Nimia da Silva, agricultora.

"Atualmente estou morando no bairro Belo Jardim, com meu marido que está desempregado e cinco filhos, estou aqui em busca de terra, nossa esperança é que consigamos um espaço para produzir algo para sobrevivermos, as coisas estão difíceis" — Valdenora Nascimento, dona de casa.

(Por Gleydison Meireles, O Rio Branco, 07/02/2008)



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