As diretorias da Pantanal Energia, empresa que administra a Usina Termelétrica Mário Covas, no Mato Grosso, e de Furnas Centrais Elétricas vão se reunir nesta sexta-feira (08/02), no Rio de Janeiro, para buscar um acordo contratual no sentido de viabilizar a entrada em operação da usina, prevista anteriormente para o dia 6 deste mês pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
De acordo com a assessoria de imprensa da empresa matogrossense, o encontro vai tratar de detalhes em questões comerciais e operacionais. O principal assunto será o preço da energia.
O contrato pelo qual Furnas se compromete a adquirir a energia gerada pela Usina Mário Covas prevê a geração por meio de gás. Entretanto, o CMSE determinou à usina, que estava parada desde agosto de 2007 por falta de gás proveniente da Bolívia, que voltasse a operar utilizando óleo diesel.
A mudança da matriz provoca um aumento de custos, o que, informou a assessoria da Pantanal Energia, estimulou a discussão sobre o preço que será cobrado pelo megawatt. A diretoria da usina disse que só vai se pronunciar depois do encontro previsto para esta sexta (08/02).
De acordo com parecer do CMSE, o tempo de operação da Termelétrica Mário Covas, com óleo diesel, pode ser de até 120 dias.
Em dezembro de 2007, as térmicas começaram a ser acionadas, como medida preventiva, para garantir o atendimento da demanda de energia em virtude da seca prolongada nos últimos meses do ano, o que provocou a redução no nível dos reservatórios das hidrelétricas.
(Por Marco Antônio Soalheiro, Agência Brasil, 07/02/2008)