A Promotoria do Meio Ambiente de Jaú (SP) solicitou que o Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) vistorie a Lagoa Preta, localizada no distrito de Potunduva. No local, a empresa Extratora do Vale comprometeu-se a plantar, em 2004, 10 mil mudas de árvores como compensação ambiental relativa à extração de argila do Rio Tietê. A empresa afirma que o acordo foi cumprido.
Mas equipe do Jornal Comércio, de Jaú, esteve na lagoa, na manhã do último dia 31, e constatou que não há árvores no entorno.No entanto, o mato alto domina boa parte do perímetro. Havia pescadores no local. Á área é usada como opção de lazer para os moradores do distrito.
O promotor Jorge João Marques de Oliveira quer saber quem é o proprietário do imóvel onde se situa a lagoa, as medidas da área, o tamanhoa da Área de Preservação Permanente (APP) e quantas árvores devem ser plantadas para o completo reflorestamento do local.
Na época do plantio das mudas feita pela Extratora do Vale, uma das dificuldades foi conseguir a autorização dos proprietários, pois a área onde se situa a lagoa é de cinco pessoas.
Mesmo assim, o advogado Antônio Sérgio Perassoli, representante da empresa, afirma que o acordo foi cumprido, "Todo o termo de ajustamento ofoi feito. Plantamos 17 mil mudas e as árvores estão em boas condições. O aparecimento de mato é natural." Em relação à limpeza da área, Perassoli diz que é feita periodicamente.
(Por Bianca Zaniratto, Comércio do Jahu, com informações do MP-SP, 01/02/2008)