A Argentina precisa poupar eletricidade, de forma a evitar crise energética, como a que o país sofreu no inverno passado. Mas o programa, anunciado em dezembro, não está conseguindo o respaldo popular esperado.
O funcionalismo público conseguiu reduzir a demanda no país em 3%. A reimplantação do horário de verão (em desuso desde 1993) diminuiu mais 1% na demanda da Argentina, totalizando modestos 4% de redução energética.
Os consumidores residenciais não colaboram com o racionamento. Um dos sinais é a recusa em aceitarem as lâmpadas de baixo consumo oferecidas pelo governo, que reduzem o gasto em 80% em relação às tradicionais. Apenas 1% das residências aceitam que técnicos das empresas entrem em suas casas para instalar as lâmpadas.
(Correio do Povo, 05/02/2008)