As obras de construção do aterro sanitário do Rio Grande deverão ser iniciadas na primeira quinzena de fevereiro. A informação foi dada, ontem (30), pelo secretário municipal de Serviços Urbanos (SMSU), Edes Andrade Filho, segundo o qual, o trabalho começará pelo serviço de terraplanagem e realização dos acessos à área, levantamento do solo e impermeabilização e colocação de uma camada de argila. Depois terá seqüência com as obras civis - construção dos lagos de tratamento e de dependências para os trabalhadores que irão atuar no aterro depois que a estrutura estiver pronta.
A Licença de Instalação (LI) foi concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em outubro e a intenção era começar as obras agora em janeiro, mas houve atraso devido à necessidade de contratação de empresas para realização das obras civis. O secretário explicou que a Rio Grande Ambiental S.A Serviços de Limpeza Urbana e Tratamento de Resíduos, empresa vencedora da licitação para construção e operação do aterro, não tem equipe para a execução das obras civis e análise do solo, por isso contrata outras empresas.
O prazo para conclusão do aterro sanitário é de oito meses a um ano, mas o secretário acredita que as obras devem ficar prontas antes, dependendo das condições climáticas. Concluída a estrutura, será solicitada a Licença de Operação (LO) à Fepam, que irá analisar se a construção ocorreu na forma estabelecida na LI. Serão investidos nas obras do aterro sanitário em torno de R$ 6 milhões, a serem aplicados pela Rio Grande Ambiental. A Prefeitura Municipal começará a pagar, junto com a manutenção, somente no momento em que a estrutura entrar em operação. O pagamento ocorrerá ao longo dos 20 anos da concessão à empresa.
O aterro sanitário municipal será construído em uma área de 54 hectares, localizada à margem da BR-392, km 32, próxima à linha férrea. A partir do momento em que o aterro sanitário entrar em operação, o lixão municipal, existente há 30 anos, será desativado.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 31/01/2008)