KLABIN RIOCELL NÃO TEM ESTUDOS SOBRE DESPEJO DE DIOXINAS NO GUAÍBA
2001-12-26
A Klabin Riocell ainda não possui estudos sobre emissões de dioxinas de seu processo de branqueamento de celulose , despejadas diariamente no Rio Guaíba. A gerente de Qualidade e Segurança da empresa, Rosane Borges, assegura que a única atitude à respeito do assunto é o monitoramento feito pela Fepam há dez anos. - Nossos níveis são iguais aos gerados nas casas da população, garante. Atualmente, os níveis de dioxina, segundo ela, são de 0,2 ppq (partícula por quatrilhão), o mesmo nível das Estações de Tratamento de Água (ETA). - A partir de março, a empresa deve reduzir a quantidade de dioxinas para um nível ainda menor, quando terá modificado seu processo de branqueamento, garantiu Rosane durante o anúncio da duplicação da sua produção. Com um investimento de US$ 136 milhões na ampliação da fábrica de Guaíba, sua capacidade a partir de março chegará a 400 mil toneladas por ano.