A coordenadora de projetos da Amigos da Terra, Lúcia Ortiz, assinala que as autoridades estaduais admitiram, na última reunião do Consema, que a instalação da termelétrica de Jacuí I inviabilizará qualquer outro projeto industrial com impacto ambiental significativo na Região Metropolitana de Porto Alegre. - O secretário estadual do Meio Ambiente e o presidente da Fepam reconheceram a péssima localização do empreendimento e que ele reprsenta a maior fonte pontual da poluição da região, afirma. Lúcia Ortiz também critica a falta de preocupação com o tipo de tecnologia de queima do carvão a ser empregado. De acordo com ela, diversos outros estudos mostram que existem métodos mais avançados, menos poluentes para o processamento térmico do carvão, como a tecnologia clean coal. - Infelizmente, não é o que será usado em Jacuí I, critica. A usina de Seival, afirma a corrdenadora da Amigos da Terra, irá gerar mais energia do que Jacuí I (550 megawatts contra 350) e ainda terá um sistema de aproveitamento de amônia resultante do processo para a produção de fertilizantes. - Será três vezes menos poluidora, insiste.