(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
emissões de co2 tecnologias limpas
2008-01-30
As tecnologias devem estar no coração das políticas energéticas para que metas ambiciosas de corte nas emissões de gases do efeito estufa sejam alcançadas, declarou o ministro de tecnologias e economia da Alemanha, Knut Kubler, no primeiro dia da Semana de Energia Sustentável da União Européia (EUSEW), realizada em Bruxelas.

“É ingenuidade pensar que as mudanças não venham com a tecnologia. As estratégias é que trarão as tecnologias para o mercado”, afirmou Kubler durante a tarde de discussões sobre o Plano Estratégico de Tecnologias Energéticas da União Européia (EU). O plano, que aponta as mais recentes inovações tecnológicas, está se tornando o ponto de partida do desenvolvimento das políticas de energia européias.

Os benefícios e potenciais de diversas fontes renováveis foram apresentados no evento, assim como tecnologias para “limpar” fontes fósseis, como a captura e armazenamento de carbono, conhecida como CCS. Esta tecnologia, uma opção de mitigação de gases, consiste na injeção do carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis (principalmente o carvão) em poços de petróleo e gás desativados.

Segundo Johannes Heithoff, chefe de pesquisa e desenvolvimento da empresa alemã RWE AG, existem três tecnologias de CCS que poderão ser comerciáveis em 2020. “Existem muitas opções para usar o dióxido de carbono (CO2) em poços subterrâneos, pois há capacidade geológica suficiente”, afirmou. Algumas regiões boas para este tipo de atividade, citadas por ele, foram o Mar do Norte, Mediterrâneo e os mares da Dinamarca e Alemanha.

Heithoff informou que a Noruega e a Argélia estão desenvolvendo dois grandes projetos de CCS. “Hoje procuramos apoio financeiro e não podemos esquecer que os combustíveis fósseis continuarão como nossa principal fonte energética”, destacou.

A tecnologia, no entanto, foi criticada por Frauke Thies, do Greenpeace. “Não sabemos se vai levar ao objetivo de redução devido ao risco de vazamento”, disse. A opção de energia nuclear também foi reprimida por ela, dizendo que a redução de emissões que esta fonte traz é “uma gota no oceano” perto do que é necessário.

“A boa notícia é que não precisamos destas tecnologias, basta seguirmos dois passos: eficiência energética e mudança estrutural”, defendeu. Frauke sugere descentralizar a produção energética, aumentando a co-geração; investir em renováveis em larga escala e otimizar a ligação da atual rede elétrica com as renováveis; além de medidas de eficiência na indústria, transporte, negócios e residências.

Segundo Frauke, com eficiência energética e fontes renováveis é possível reduzir em 1/3 o consumo energético na União Européia em 2050.

A Islândia apresentou um ótimo exemplo de país que soube explorar seu potencial energético limpo. A nação se orgulha em afirmar que é hoje o único país auto-suficiente em energia renovável, com 100% da eletricidade vindo de fontes limpas e a caminho de deixar o setor de transportes com o mesmo status.

Segundo o professor Bjorn Gunnarsson, diretor acadêmico da Escola de Ciências de Energias Renováveis da Islândia, o uso de energia geotérmica do país é o maior do mundo. “O potencial desta fonte é o maior de todas as renováveis”, afirmou Gunnarsson.

Em 2006, 26,5% da energia para aquecimento de edificações no país vinha de fonte geotérmica e 73,4%, de hidroelétricas. Hoje, cerca de 85% de todas as residências são aquecidas por energia geotérmica. Mesmo assim, a Islândia ainda pretende reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 50 a 70% nos próximos anos.

Os cientistas pesquisam tecnologias de escavação em condições supercríticas para que consigam alcançar profundidades maiores, onde a temperatura variam de 400 a 500o C. “Levaremos pelo menos mais uma década para concluir, mas é uma opção com grande potencial”, disse. O evento segue até o dia 1 de fevereiro e pode ser acompanhado ao vivo pela internet, no website do evento. Clique aqui para acessá-lo.

(Por Paula Scheidt, Carbonobrasil, 29/01/2008)



desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -