Local, que possui entrada gratuita, recebe cerca de 14 mil visitantes a cada mês
Um dos locais para visitação nessa época de férias na cidade é o Minizôo. Localizado dentro do Parque Getúlio Vargas, o Capão do Corvo, o Minizôo abre de terças a domingos, das 9 às 18 horas, com entrada franca. O local, de aproximadamente 1 hectare, abriga 150 animais de 38 espécies. “Os nossos moradores mais antigos são os macacos-prego e o mais recente é o socó, uma ave”, informa a bióloga e coordenadora do local, Liliana Castoldi. Os animais foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Eles foram resgatados com históricos de tráfico e de cativeiros ilegais”, explica.
No ano passado, 14 mil pessoas a cada mês visitaram o Minizôo, mas infelizmente algumas não respeitam as placas que pedem para que os animais não sejam alimentados. “A nossa principal preocupação é que isso não aconteça. Queremos proporcionar uma melhor qualidade de vida aos animais que vão ficar reclusos para sempre”, salienta Liliana. Cada espécie tem uma dieta específica e um horário adequado para receber alimentos. “Quem tiver alguma dúvida pode esclarecer com os profissionais que estão todos os dias aqui.”
O cuidado dispensado aos bichinhos é motivo de satisfação. “É a primeira vez
que venho e estou achando muito bonito. Achei interessante saber que os animais chegam doentes aqui e são recuperados”, diz a doméstica Rosane Maria Silveira, 35. O local é ideal para que, principalmente as crianças, tenham consciência da importância da preservação ambiental. “Acho fundamental que desde cedo eles aprendam a cuidar dos animais e das plantas”, diz o fiscal Fabiano da Rosa Ferreira, 27, pai do Willin, de um aninho. Ele fala que é a primeira vez que o menino visita o Minizôo. “Ele ficou encantado com os macacos.”
O Minizôo foi criado em junho de 2005 pelo projeto Canoas que te Quero Verde, com o objetivo de chamar a atenção da população à necessidade da preservação do meio ambiente. Localizado na rua Dona Rafaela, 700, ele abriga gato-do-mato, macacos-prego, lontras, papagaios, araras, avestruzes e coatis, entre outros. Quem quiser fazer algum tipo de doação ou agendar visitas monitoradas pode telefonar para 3462.1708.
(Por Kelly Marcondes, Diário de Canoas, 28/01/2008)