O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) deverá, até o final do mês de janeiro, liberar licença para usina Álcool Verde, instalada na BR-317, para a construção, recuperação e melhoramento da infra-estrutura do prédio onde vai funcionar a usina de beneficiamento da cana-de-açúcar para a produção de álcool. No local também, vai funcionar o escritório da empresa.
Segundo o diretor de Gestão Técnica do Imac, Fernando Lima, a usina já possui duas licenças prévias (caso necessário poderão ser renovadas), a de instalação e a de operação. Essas permissões autorizam a construção, manutenção, instalação dos maquinários necessários à produção do álcool. "Para qualquer empreendimento que possa gerar algum impacto ambiental, o licenciamento precisa passar por três etapas", afirma.
Atualmente estão providenciados os ajustes no Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para que o Imac possa conceder a licença de operação. Esse estudo vai ajudar a diminuir os impactos que esse tipo de monocultora provoca ao meio ambiente. Entre eles as contaminações do solo, das nascentes e do lençol freático, além da mata ciliar.
Além disso, existe a preocupação de manter as áreas de preservação permanentes (APPs), para que se possa mantê-las protegidas, pois são áreas de preservação permanentes. Portanto, os que quiserem trabalhar com o plantio da cana-de-açúcar terão o direito de licenciar 50% da área desmatada. Os que perderem o prazo só poderão usar 20% da área para o plantio. Os que desmataram além do que foi autorizado deverão reflorestar.
(Por Raimundo Cavalcante,
A Tribuna, 26/01/2008)