No final da manhã de ontem, o diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Mário Rache Freitas, que visitou Rio Grande nos últimos dois dias, esteve em reunião com o prefeito Janir Branco, na Prefeitura, acompanhado do superintendente regional da Companhia, Eduardo Guimarães.
Um dos assuntos tratados com o prefeito, foi as obras de expansão da rede de esgotos do Rio Grande, que serão realizadas com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) Saneamento, do governo Federal, para a qual foram liberados R$ 20 milhões, a serem financiados pela Caixa Econômica Federal. Conforme Mário Freitas, um dos editais de licitação para construção das obras civis - como abertura de ruas e construção de elevatórias - já foi publicado.
Um lote da tubulação necessária já foi adquirido em dezembro, uma vez que para não perder os recursos previstos no PAC Saneamento era preciso ter alguma etapa relacionada à obra em andamento até o final de dezembro de 2007. Alguns tubos até já chegaram em Rio Grande. Com a expansão, a abrangência da rede coletora de esgotos na cidade passará dos atuais 23% para 32%, beneficiando parte do centro, e bairros próximos, como Getúlio Vargas, Navegantes e Cidade Nova. No encontro com o prefeito, Mário Freitas falou que existe projeto em análise no BNDES para investimentos de aproximadamente R$ 7 milhões no Cassino e Querência e destacou seu desejo de realizar uma gestão associada entre a Corsan e as Prefeituras, onde os municípios poderão apontar o que consideram prioridade na área de água e esgoto. Uma das vantagens nessa gestão associada, seria uma maior aproximação com as secretarias de Obras dos municípios, possibilitando um entendimento com relação à abertura do calçamento para a realização de obras da companhia.
O prefeito Janir Branco também abordou a necessidade de um maior entrosamento entre Prefeitura e Corsan para que as obras da empresa não causem danos à pavimentação, como tem acontecido. Citou como exemplo as ruas com paralelepípedos, onde a reposição está sendo feita com material de baixa qualidade. O presidente da Corsan entende que a empresa não deve pagar as empreiteiras, quando a obra estiver mal feita e acenou com a possibilidade de ser feita uma parceria com as próprias prefeituras para o conserto da pavimentação.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 25/01/2008)