Convênios e protocolos de intenções assinados nesta quinta-feira (24) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e pelo governador Roberto Requião (PMDB) garantem um investimento de R$ 142,3 milhões em obras para assentamentos no meio rural e para a agricultura familiar no Paraná. São obras de saneamento, moradias, estradas, pontes, iluminação e assistência técnica de qualidade.

Os convênios, segundo informações Agência Estadual de Notícias, prevêem a construção de mais de 3,3 mil moradias no meio rural, que vão beneficiar famílias de assentados e de agricultores. As obras e ações anunciadas deverão atender cerca de 20 mil famílias de assentados, comunidades quilombolas e da agricultura familiar.

O contrato assinado entre a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prevê o repasse de R$ 15,6 milhões para a construção de 1.042 moradias nos assentamentos: Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu; 10 de Maio, no município de Rio Bonito do Iguaçu; e Terceira Conquista da Nação, em Nova Laranjeiras.

Uma parceira do governo do Paraná com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) prevê o repasse inicial de R$ 3 milhões para garantir assistência técnica aos assentamentos rurais. Como contrapartida, o governo, através da Emater-PR, irá colocar 137 técnicos para a assistência técnica nos assentamentos rurais.

Entre os novos convênios assinados nesta quinta-feira está o de saneamento para as áreas de assentamentos e de comunidades quilombolas. A Funasa – Fundação Nacional de Saúde – repassou R$ 15,86 milhões à Sanepar e Emater para implantação de sistema de abastecimento de água e melhorias sanitárias domiciliares em 44 localidades.

Além do ministro e de Requião, estavam presentes na solenidade o vice-governador Orlando Pessuti, o presidente interino da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Josenir Gonçalves Nascimento, o secretário nacional da Agricultura Familiar, Adoniran Sanches Peraci, e líderes de famílias de assentados, da agricultura familiar e de comunidades de quilombolas.

(Gazeta do Povo, 25/01/2008)