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desmatamento da amazônia
2008-01-25

Apesar de se dizerem unidos no combate ao desmatamento na Amazônia, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, divergem sobre o peso da agropecuária no processo de devastação.

Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (24/01), no Palácio do Planalto, onde se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avaliar os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os ministros deixaram transparecer visões contrastantes.

“Há quatro anos a área de produção de soja no Brasil não aumenta”, disse Stephanes. Ele salientou que “não há necessidade de derrubar uma árvore” para produzir soja ou carne: “Conceitualmente estamos integrados [com o Ministério do Meio Ambiente]”.

Já a ministra Marina Silva lembrou que, nos últimos três anos, o desmatamento tinha caído graças a ações “fortes” do governo, com a contribuição de preços internacionais desfavoráveis à soja e à carne. “Agora esse componente [preço internacional de commodities] voltou ao cenário e o desmatamento aumentou nos três estados [Mato Grosso, Pará e Rondônia] em que existe uma forte atividade agrícola e pecuária”, afirmou ela.

Ao ressaltar que o quadro apontado pelo Inpe acendeu um sinal de alerta no governo, Marina Silva disse ser preciso “criar uma outra narrativa para agricultura e a pecuária brasileira”, com produtores evitando a prática do desmatamento.

Há, segundo a ministra, 165 milhões de quilômetros quadrados de áreas já devastadas. “É só investir na recuperação de pastagens destas áreas e deixar de invadir área florestada para garimpar nutrientes”, disse.

Apesar das divergências, Stephanes e Marina anunciaram a intenção de viajar juntos aos locais apontados como mais críticos no monitoramento por satélite. “Vamos visitar as áreas para ver o que efetivamente aconteceu, se é para retirar madeira ou para pecuária, e adotar todas as medidas legais cabíveis contra quem desmatou sem autorização”, informou Stephanes. 

(Por Marco Antônio Soalheiro, Agência Brasil, 24/01/2008) 


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