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gnv
2008-01-24
Um dia depois de a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, desencorajar novas conversões de veículos para o GNV, Wagner Victer, presidente da Companhia Estadual de Água e Esgosto (Cedae) e ex-secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado, já planeja converter toda a frota da Cedae para gás natural.

- Como usuário do GNV, considero qualquer desestímulo ao gás natural veicular equívoco econômico, energético e ambiental - disse. - Acho um combustível com a cara do Rio, mais barato e limpo.

Os carros da Cedae são terceirizados. Victer, responsável pelo programa de expansão do gás no Rio, em 1999, quando a frota era apenas de 9 mil veículos, vai propor a mudança por questões econômicas. O GNV é mais barato que a gasolina. Hoje, o Estado está entre os que têm a maior frota movida a gás natural do país.

Associação vai à Justiça

A Associação Brasileira do Gás Natural Veicular (ABGNV) decidiu reagir às declarações da ministra. Terça-feira, durante prestação de contas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma disse ser uma "temeridade" converter carros para gás hoje. Acrescentou que o principal objetivo do insumo é a geração de energia elétrica.

- Queremos entrar na Justiça contra a Petrobras e o governo federal - disse Marcio Paschoal, conselheiro regional da associação. - Milhares de empresários abandonaram seus empregos para investir no gás em 2002, com o incentivo do governo e agora ele retira o apoio?

Pachoal acusa a ministra de usar o gás natural como bode expiatório por causa da incapacidade do governo em solucionar a crise de energia no país:

- Toda polêmica gerada sobre o GNV é um problema nacional de energia elétrica e não de falta de gás, cuja responsabilidade é totalmente da Petrobrás. É conseqüência da falta de planejamento e investimentos. Se a ministra queria acabar com o mercado de kit-gás, ela conseguiu.

O consumo já diminuiu 40%, avisa Paulo Ribeiro, engenheiro mecânico e dono de uma oficina de instalação dos kits. Para ele, a ABGNV precisa tomar atitude.

- O governo não pode esquecer as seis milhões de pessoas participantes da cadeia do gás, desde fabricantes até aqueles com carros convertidos - disse. Ele acha que taxistas não vão sobreviver, já que a maioria usa o gás como combustível.

Gilberto Camillo, dono da empresa Carbugás & Carbujato, em São Paulo, é pessimista quanto à uma nova decisão do governo. Acha que a associação deve trabalhar para manter as vantagens dos usuários de gás natural. Ainda assim, lembra que a economia média de uma família usuária do gás está em torno de R$ 300 mensais.

- Pense no brasileiro médio, esse dinheiro é importante para ele - acrescentou Paulo Ribeiro. - E ainda colocam um ministro que não entende nada de gás? Por quê?
 
(Jornal do Brasil, 24/01/2008)


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