O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, realizou, nesta terça-feira (22/01), um encontro com setores de transporte e turismo, com o objetivo de traçar em conjunto estratégias de prevenção e de vacinação contra a febre amarela. O secretário da Saúde, Osmar Terra, disse que tem de ser priorizada e facilitada a vacinação a pessoas que estão se dirigindo às áreas de risco por motivos profissionais, pessoais ou para turismo.
Terra frisou que, para as pessoas que não viajarem às zonas de risco, a chance de contrair a doença é zero. Logo, não é necessária a vacina. De acordo com o diretor do Cevs, Francisco Paz, foi estabelecida uma relação com todos os setores envolvidos, para prestar esclarecimentos e informações aos viajantes.
Foi definido que as informações serão divulgadas nos pedágios, em contas de luz, em fôlderes e cartazes. Um acordo com o Daer e rodoviárias vai permitir que as pessoas que tenham como destino as regiões de risco recebam informações sobre vacinação. O serviço beneficia também os trabalhadores em empresas de transporte de carga e de passageiros.
Capacidade de atendimento
Paralelamente a essas ações, será adequada a capacidade de atendimento de vacinação nas áreas de risco e de fronteira. Durante a reunião, Terra fez um alerta para que as pessoas não se vacinem mais de uma vez, porque, nesse caso, podem surtir efeitos colaterais.
A vacina é aplicada em dose única e tem validade por dez anos. A recomendação é que seja aplicada dez dias antes da viagem. Nas três primeiras semanas de janeiro, o Estado já destinou aos municípios cerca de 120 mil doses. No Rio Grande do Sul, rotineiramente, são aplicadas 60 mil doses ao ano, em uma média de cinco mil doses por mês.
Devem receber a vacina contra a febre amarela os viajantes nacionais ou internacionais que se deslocarem aos estados e municípios das regiões Norte e Centro-Oeste, aos municípios do Maranhão e de Minas Gerais, aos municípios localizados ao Sul do Piauí, a Oeste e ao Sul da Bahia, Norte do Espírito Santo, Noroeste de São Paulo e Oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
(Ascom Governo do Estado do RS, 22/01/2008)