O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, voltou a descartar a necessidade de se adotar um racionamento de energia elétrica no País. Segundo ele, o Brasil já dispõe de vários programas de conservação de energia, incentivados pelo governo, como a exigência de selos em eletrodomésticos informando o consumo do aparelho.
"Temos uma série de ações que estão sendo feitas e que serão continuadas", disse Tolmasquim, ao chegar para a posse do novo ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA). Tolmasquim afirmou que existem "margens de manobra" pelo lado da oferta de energia para se evitar uma crise de abastecimento. "Existe uma situação tranqüila e não precisamos sacrificar o consumidor brasileiro como foi feito em 2001", disse o presidente da EPE, referindo-se ao racionamento daquele ano.
Ele assegurou que "não estamos na iminência de uma crise" e que há maneiras de contornar o problema, usando o parque termoelétrico e as redes de transmissão de energia. Segundo Tolmasquim, essa estrutura permite "dar um conforto" ao Brasil.
(A Tarde, 21/01/2008)