As mudanças climáticas estão tornando mais difícil para muitas pessoas o acesso à água potável e aos alimentos, além de estarem disseminando doenças como a malária e a dengue, afirmou na segunda-feira (21/01) a maior agência de ajuda humanitária do mundo.
A Federação Internacional das Sociedades Cruz Vermelha e Crescente Vermelho (IFRC) está pedindo aos doadores da comunidade internacional uma ajuda de 292 milhões de dólares por ano para 2008 e 2009 a fim de ajudar várias comunidades a se protegerem contra as ameaças do aquecimento global.
"A mera resposta (aos eventuais desastres) não é mais suficiente", afirmou Markku Niskala, secretário-geral da federação. O atendimento médico e o enfrentamento de desastres compõem quase 75 por cento do pedido de ajuda.
As 186 sociedades nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho espalhadas pelo mundo prometeram em uma conferência realizada em novembro aumentar a ajuda para os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas. O fenômeno, segundo cientistas, está relacionado com as emissões de gases vindas de carros, fábricas e usinas de energia.
(Estadão Online, Ambiente Brasil, 22/01/2008)