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emissões de co2
2008-01-22

Proteger as florestas e enterrar os gases do efeito estufa são as melhores maneiras de desacelerar as mudanças climáticas, disse hoje o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, um dia depois da nação anunciar que em 2030 seria “neutra em carbono”. Stoltenberg, em uma escala na África do Sul antes de passar o fim de semana na Antártida, disse que metade das emissões de gases do efeito estufa (GEE) vem do desmatamento e da queima de combustíveis fósseis de usinas energéticas e da indústria.

“Floresta e captura de carbono são as chaves para resolver o problema do clima”, disse em um discurso em Cape Town sobre as estratégias de Oslo para diminuir as mudanças climáticas que o Painel Climático da ONU afirma trarão mais enchentes, ondas de calor, secas e aumento dos oceanos. O parlamento norueguês concordou ontem em fazer os cinco maiores exportadores de petróleo “neutros em carbono” em 2030, 20 anos mais cedo que planejado anteriormente. Sob o novo esquema, qualquer emissão de dióxido de carbono (CO2) em 2030 seria neutralizada por cortes em outro lugar.

Costa Rica e Nova Zelândia estão entre os poucos países que estabeleceram objetivos semelhantes de cortar as emissões a zero.
Stoltenberg disse que o desmatamento responde por cerca de 20% do total de gases do efeito estufa – árvores absorvem o CO2 quando crescem e o soltam quando são cortadas ou queimadas.

GEE vindos da queima de combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo em usinas energéticas ou fábricas respondem por cerca de 30% do total. Poderia-se lidar com isso através de tecnologias de captura de gases e canos que os enterrassem no subsolo, disse. “Existe um longo caminho para irmos, porém o potencial está lá”, disse à Reuters sobre enterrar carbono.

Desmatamento
A Conferencia do Clima da ONU em Bali, realizada no mês passado, concordou em lançar projetos pilotos para compensar financeiramente países pobres que diminuíssem o desmatamento sob um novo pacto climático a longo prazo, para depois de 2012. A Noruega disse que poderia contribuir com 500 milhões de dólares por ano.

Porém, diferente da Noruega, poucas nações industrializadas argumentam que suas próprias florestas deveriam ser incluídas. As florestas nórdicas estão expandindo, em parte porque o aquecimento global está estendendo a estação de florestamento mais para o norte.

Stoltenberg disse que a inclusão de florestas beneficiaria a própria contagem de emissão da Noruega, de fontes que variam de plataformas de petróleo a carros, excedendo 50 milhões de toneladas “Se as florestas fossem incluídas, então a contagem muda. De repente, as emissões da Noruega não seriam 50 milhões de toneladas, mas muito menos”, disse.

O ministro de meio ambiente da África do Sul, Marthinus van Schalkwyk, também disse que os Estados Unidos, maior emissor do mundo, deveria fazer mais para cortar as emissões depois de acordar em Bali na negociação de um novo acordo climático no final de 2009. “O compromisso dos Estados Unidos em participar das negociações é um passo adiante importante. Mas continua sendo um primeiro passo – infantil”, disse no discurso. “O que esperamos é que eles dêem um grande passo”. Ele disse que os Estados Unidos, em uma reunião com os maiores emissores em Honolulu no final de janeiro, deveria aceitar cortes profundos.

(Por Alister Doyle,Reuters, Traduzido por Paula Scheidt, CarbonoBrasil, 20/01/2008)


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