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emissões de gases-estufa
2008-01-22

As metas de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) terão de ser atingidas pelos países do Anexo I que ratificaram o Tratado de Quioto apenas em 2012, porém este primeiro ano de compromisso poderá dar sinais de quem conseguirá cumprir o acordo. Ainda é prematuro dizer quais vão conseguir.

No entanto, sabe-se que os países da Europa do Leste (Rússia e demais países ex-URSS) devem cumprir seus compromissos sem dificuldades, pois entraram em recessão após a queda do muro de Berlim em 1989 e só agora suas economias estão se reerguendo", avalia o prof. Emilio Lèbre La Rovere, coordenador do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas CentroClima, ligado a COPPE/UFRJ.

Além deles, La Rovere diz que Alemanha e Reino Unido parecem ter boas chances, uma vez que as duas nações vêm investindo bastante em energias renováveis e outras medidas de mitigação de emissões. Países como o Japão, Itália e Espanha enfrentam o risco de pagarem multas no total de cerca de 33 bilhões de dólares se falharem em reduzir as emissões como prometido sob Quioto, segundo reportagem da Bloomberg.

Os três países foram os com os piores desempenhos entre as 36 nações que acordaram em cortar as emissões de gases causadores do efeito estufa. O economistas Noel Sheppard, afirma em um artigo escrito para o website NewsBusters que estas nações podem falhar no compromisso pois subestimam o crescimento econômico e emissões futuras de fábricas e utilitários. Espanha, Itália e Japão emitem mais GEE do que pensam porque suas economias estão mais forte que o esperado, afirma.

Ele ressalta que o cidadão é quem deverá pagar a conta por causa da expansão ter sido melhor que o previsto. A Espanha irá passar 40% dos custos pelas emissões extras para os negócios, disse a jornalistas em meados do ano passado o secretário de energia espanhol, Ignasi Nieto.  Na Itália, os contribuintes terão um aumento de 75% nas contas em função das permissões extras. A Itália está atrás e nós precisamos continuar cortando as emissões, disse o ministro do meio ambiente italiano, Alfonso Pecoraro Scanio, setembro do ano passado.

No Japão, que discute medidas como comércio com metas mandatárias de redução de emissões para as empresas similar ao sistema europeu ETS EU, os cidadãos pagarão por dois terços do excesso da nação, estima a consultoria New Carbon Finance baseada na atual distribuição entre o fundo estatal e a indústria. Segundo a agência de notícias Reuters, o presidente da comissão européia, Jose Manuel Barroso, rebateu ontem as críticas de estados membros e indústrias da proposta radical planejada para combater o aquecimento global e economizar energia.

Há uma semana, o executivo da União Européia revelou um pacote de propostas para cortar GEE, impulsionar o uso de energias renováveis e promover os biocombustíveis.

Nós sabíamos desde o começo que transformar a Europa em uma economia com baixas emissões de carbono não seria uma tarefa fácil. Mas este é um momento para sermos sérios, responsávéis e coerentes com nossos compromissos, disse ao Parlamento Europeu em resposta a cartas de líderes como o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e os principais lobistas dos negócios europeus que alertaram sobre os prejuízos que o plano poderia causar à indústria.

A União Européia estabeleceu como meta reduzir em 20% em 2020 os níveis de 1990 e usar 20% de energia renovável. Um rascunho da proposta diz que os esforços irão variar para cada país dependendo do produto interno bruto per capita.

(Por Paula Scheidt, Carbono Brasil, 17/01/2008)


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