Ambientalistas das cidades argentinas de Gualeguaychú e Colón continuavam bloqueando no domingo (20/01) as pontes que ligam o país ao Uruguai, em protesto contra o funcionamento da fábrica de celulose finlandesa Botnia. Mas em Concordia, o bloqueio da ponte que desemboca em Salto não deu certo por causa do escasso número de manifestantes. Resta, assim, uma ligação terrestre entre os dois países. A interrupção total não foi concretizada.
O bloqueio sobre a ponte General Artigas, que liga Colón à cidade uruguaia Paysandú, continuará até o fim do dia, quando os ambientalistas vão suspender o protesto que intensificam durante os fins de semana do período de férias. Já a ponte General San Martín, que une Gualeguaychú e Fray Bentos, continua interrompida. O bloqueio começou há 14 meses, um ano antes do início das operações da fábrica da Botnia.
Manifestantes de Gualeguaychú decidiram organizar uma protesto com tochas (antorchazo, em espanhol) no dia 26 de janeiro na ponte General San Martín segundo informou à Télam o assembleísta José Pouler. O protesto também será feito nas cidades uruguaias de Colonia, Colonia Agraciada, Mercedes, Tacuarembó e Montevideo, no início do último fim de semana de janeiro.