19 de Janeiro de 2008 - 13h46 - Última modificação em 19 de Janeiro Ao sair do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, onde ficou internado desde o último sábado até a manhã de hoje (19), o vice-presidente José Alencar foi questionado pela imprensa sobre a possibilidade de falta de energia em alguns locais do país. Ele afirmou que tem chovido pouco, especialmente no Nordeste, mas tudo indica que ainda vai chover bastante em janeiro e fevereiro e o país vai atravessar tranqüilamente essa fase, sem "apagão".
“Paralelamente, providências estão sendo tomadas", disse Alencar, citando a entrada em funcionamento de usinas termelétricas e também, "mais a médio e longo prazo", as obras das usinas do Rio Madeira, "que vão atender o Brasil a partir de 2010”.
Nesta semana, o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) informaram que até abril, o índice pluviométrico ficará acima da média na Região Norte e nos estados do Ceará, Maranhão, Piauí (litoral), Rio Grande do Norte e parte da Paraíba.
Alencar afirmou ainda que as críticas com relação à indicação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o cargo de ministro de Minas e Energia - ele assume segunda-feira (21) - são permitidas em um regime democrático.
“Ele tem um currículo de vida pública, foi governador, é senador por três eleições. Isso é uma prova de que ele tem o apoio de seu estado e isso é muito importante. A experiência que ele adquiriu quando governador poderá ajudá-lo muito nesse trabalho que ele desenvolverá à frente do ministério”.
Sobre os casos de febre amarela ocorridos nos últimos dias, Alencar disse que o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem dado informações a respeito e não há epidemia.
“Pode ter havido alguns casos isolados, mas o governo está atento. O Brasil é o maior produtor de vacinas contra febre amarela do mundo e está atento, inclusive reservando dosagens maiores para regiões mais atingidas. Eu acredito que nós também vamos atravessar essa”.
Alencar comentou também a crise econômica dos Estados Unidos, onde ontem o persidente George W. Bush anunciou um pacote anti-recessão. Segundo ele, ninguém pode subestimar esta situação por causa da força da economia norte-americana, mas a economia brasileira vai bem, com bom volume de reservas e inflação controlada. “Nós, no momento, estamos muito bem e eu acredito que vamos passar por essa”.
(Por Flávia Albuquerque, Agência Brasil, 19/01/2008)