Subiu para oito total de pessoas mortas por febre amarela neste ano no Brasil, de acordo com boletim do Ministério da Saúde divulgado na tarde deste sábado (19). Ao todo, 12 casos da doença foram confirmados e outros oito --entre eles uma morte-- estão em investigação.
A oitava morte ocorreu em 4 de janeiro e foi informada pela Secretaria de Saúde de Goiás. De todos os casos confirmados até agora, dez ocorreram no Estado --entre eles todas as mortes-- e dois em Mato Grosso do Sul.
Hoje o total de notificações chegou a 33, dos quais 16 já foram descartados e sete permanecem em investigação, seis deles em Goiás e um em Mato Grosso do Sul.
Os dois Estados estão na área onde a doença é considerada endêmica. Todos os Estados da região Norte, além de Maranhão e Distrito Federal também estão nesta classificação. O sul do Piauí, o oeste da Bahia e as faixas oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são consideradas áreas de transição.
O melhor modo de se prevenir contra a febre amarela é a vacinação, por isso existe uma corrida aos postos de saúde para a imunização. Pessoas a quem a vacina é contra-indicada, (crianças com menos de seis meses, quem tem alergia a ovo, mulheres grávidas ou pessoas com Aids) devem evitar as regiões endêmicas, usar repelente e expor a menor área possível do corpo.
Superdose
O Ministério da Saúde alerta que a imunização vale por dez anos e não deve ser tomada mais de uma vez no período. Segundo a pasta, há 31 casos de reações adversas à vacina contra febre amarela por superdosagem. Estas pessoas, segundo o ministério, tomaram uma nova dose de vacina antes que a anterior expirasse. Em dois destes casos, os pacientes estão internados em estado grave.
(Folha Online, 19/01/2008)