O governo federal pretende implantar mais 20 centros integrados de pesca artesanal até o final deste ano. A informação foi dada nesta quinta-feira (17/01) pelo ministro Altemir Gregolin, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, em entrevista à Rádio Nacional.
Os centros são terminais pesqueiros que ajudam os pequenos produtores de pescado a vender o peixe a preços mais baixos, mas obtendo um pouco mais de lucro. O objetivo é que os centros funcionem como entreposto comercial de desembarque, beneficiamento e comercialização de pescado.
“Precisamos criar condições para que o pescador artesanal, com este mesmo volume de pescado que captura, possa ter uma renda maior”, afirmou Gregolin.
Dessa forma, o pescador artesanal passa a ter na comunidade uma estrutura para produzir seu próprio gelo (a um custo menor), uma unidade de beneficiamento do pescado (para efetuar a lavagem e classificação) e uma câmara fria para estoque (para que não haja necessidade de vender o produto na praia, a qualquer preço, para intermediários).
“Os centros têm exatamente esse objetivo: dotar as comunidades pesqueiras de infra-estrutura para que o pescador, de forma organizada, domine todo o processo da cadeia produtiva do pescado, da captura à comercialização”, explicou o ministro.
Atualmente apenas dois estados contam com centros integrados de pesca artesanal, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul.
(Por Renata Pompeu, Agência Brasil, 17/01/2008)